Remédios voltam para o estoque, mas HRMS ainda sofre com falta de alimentos
A situação envolvendo reclamações constantes sobre descaso do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) melhorou nos últimos meses, pelo menos quando o assunto é abastecimento de medicamentos. Reposição em massa de antibióticos amenizou o problema, mas o cenário ainda continua nebuloso em alguns aspectos, principalmente em relação a alimentação do hospital. O presidente […]
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A situação envolvendo reclamações constantes sobre descaso do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) melhorou nos últimos meses, pelo menos quando o assunto é abastecimento de medicamentos. Reposição em massa de antibióticos amenizou o problema, mas o cenário ainda continua nebuloso em alguns aspectos, principalmente em relação a alimentação do hospital.
O presidente do SINTSS-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social) e vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Ricardo Bueno explica que materiais como seringa ainda estão em falta e que a alimentação segue sendo um problema grave no hospital, o que estaria prejudicando pacientes e funcionários.
Os problemas estão na oferta de refeições e na falta de materiais para os profissionais trabalharem. Meses atrás, a reportagem havia recebido a informação que há quase 20 dias, a alimentação foi feita a base de arroz, feijão, repolho e ovo, sem a proteína necessária. A situação causou indignação em quem acompanha os pacientes no hospital.
“A alimentação continua a mesma. Um dia tem proteína, outro dia não tem, um dia tem feijão e outro dia não tem e assim continua”, comentou Bueno. Ele vê a falta de coerência nas licitações para melhorar a distribuição nas alimentações.
Outro problema que foi relatado por leitores do Jornal Midiamax há algumas semanas é a questão da lavanderia. Conforme dito à reportagem, algumas máquinas estariam estragadas, afetando o banho dos pacientes que receberiam roupas e lençóis limpos.
Ricardo Bueno explicou que uma das máquinas paradas estaria há dois anos quebradas e que nenhuma solicitação de troca ou conserto foi feita pelo Hospital Regional. “Hoje você tem as máquinas de secar, que são três e uma lavadora funcionando. Acaba que não dá conta de lavar roupa, a roupa fica acumulando e falta roupa no andar para dar banho nos pacientes”, disse.
O Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria de imprensa do HRMS para mais detalhes sobre soluções para os problemas que ainda persistem na unidade, e aguarda retorno.
Reunião
Uma reunião que foi convocada pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) com integrantes do Conselho de Saúde, que discutiria gerenciamento de hospitais de Mato Grosso do Sul, foi suspensa na última sexta-feira (6) por divergências em relação à pauta do encontro.
Porém, uma nova reunião está marcada para esta terça-feira (10) no MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) entre o sindicato dos trabalhadores e o titular da Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica), Eduardo Riedel que deve abordar a contratação de técnicos de enfermagem que não podem ocorrer mais, devido a uma ação.
“O hospital continua sangrando. A gestão estadual sangra esse hospital aos poucos, não que ele não tenha bons serviços, até eles impedem que bons serviços sejam mostrados. Tem muitos serviços de qualidade que não aparecem. Porque não é possível que seja só incompetência, eu não acredito nisso”, finalizou Ricardo Bueno.
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