O governador e o prefeito de Marquinhos Trad devem se reunir com o ministro da Saúde para definir se Mato Grosso do Sul poderá retornar às aulas presenciais após o dia 21 de maio, quando acaba o recesso escolar. A informação foi repassada nesta segunda-feira (11) pelo prefeito da Capital durante transmissão ao vivo.

Nas redes sociais, Marquinhos revelou que teve reunião nesta segunda com secretário municipal de Saúde, de Educação e com a presidente do Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particulares de Mato Grosso do Sul) Maria da Glória Paim Barcellos para discutir a possibilidade do retorno.

“O que existe é uma recomendação do ainda ministro para que as escolas do país inteiro suspendam as aulas presenciais. Caso as escolas privadas de Mato Grosso do Sul apresentem esse plano de biossegurança, nós vamos propor uma reunião com o Ministro da Saúde e saber se no caso do Estado essa determinação é válida ou se fica a cargo do município e do governador definir”, explicou.

Caso o Estado seja capaz de definir a volta das aulas, as escolas precisarão estar com o plano de biossegurança pronto. “Não vamos propor reunião sem um plano de biossegurança que, até este momento, não foi discutido e nem apresentado, não está pronto. É preciso que as escolas tenham responsabilidade pela saúde desses alunos e das famílias dos alunos caso eles retornem às aulas”, ponderou o prefeito.

Na semana passada, a presidente do sindicato participou da transmissão ao vivo e, mesmo contra recomendação do Ministério da Saúde  escolas particulares de Campo Grande insistiam na volta às aulas assim que o período de férias terminar, no final de maio.

A presidente informou que as escolas seguem as recomendações das autoridades, que a vida das crianças deve ser respeitada, mas que muitas escolas vão falir e que muitos funcionários podem ser demitidos caso as aulas não retornem. “Muitos pais estão cancelando as matrículas, tirando os filhos das escolas. Nós não queremos demitir, estamos fazendo de tudo para mantermos os colaboradores, mas precisamos voltar”, disse.