Mesmo contra recomendação do Ministério da Saúde  escolas particulares de insistem na volta às aulas assim que o período de terminar, no final de maio. Um plano de biossegurança deve ser apresentado e aprovado ou não até lá, informou a presidente do Sinepe-MS (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de MS) Maria da Glória Paim Barcellos nesta sexta-feira (8).

Em transmissão ao vivo nas redes sociais do prefeito , a presidente informou que as escolas seguem as recomendações das autoridades, que a vida das crianças deve ser respeitada, mas que muitas escolas vão falir e que muitos funcionários podem ser demitidos caso as aulas não retornem. “Muitos pais estão cancelando as matrículas, tirando os filhos das escolas. Nós não queremos demitir, estamos fazendo de tudo para mantermos os colaboradores, mas precisamos voltar”, disse.

Há recomendação do Ministério da Saúde para que escolas, universidades, teatros, estádios e cinemas não retornem as atividades em período de pandemia do novo coronavírus, o . Apenas dois municípios, segundo Marquinhos Trad, estariam tentando retornar as aulas na pandemia.

“Não é uma escolha nossa, é uma recomendação. Nós sabemos que as crianças podem não ficar doentes, mas podem transmitir a doença, que tem grande letalidade. As pessoas precisam entender isso”, comentou o prefeito durante a transmissão.

Até o final do mês, o plano de biossegurança deverá ser avaliado pela Prefeitura, que deverá consultar o Ministério sobre a possibilidade do retorno das aulas.