Depois da chegada de equipe do Procon (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor), o grupo que estava no Aeroporto Internacional de Campo Grande conseguiu embarcar em voo para Portugal. Eles estavam sendo barrados por apresentarem exame RT-PCR para coronavírus com prazo superior a 72 horas, conforme exigência do governo português.
Eles alegaram que não conseguiram encontrar um laboratório que emitisse o resultado em espaço tão curto de tempo. Foi o caso da empresária Ana Rúbia Carias, de 31 anos, que estava sendo barrada de embarcar por ter um exame feito há 76 horas.
Ela está desde o dia 16 de julho em Campo Grande e já havia tentado voltar a Portugal na semana passada. “Eu liguei e perguntei se poderia ser o teste rápido. Fizemos, mas na hora, eles não aceitaram. Desembolsei do meu dinheiro para comprar as passagens novamente”, relata Ana Rúbia, lembrando que, desta vez, somente ela, o pai e o filho vão tentar embarcar novamente. A mãe vai ficar.
Em nota, a Latam havia informado que estava barrando o embarque para atender exigências do governo português.
Situação resolvida
A equipe do Procon solicitou alguns documentos e informações dos funcionários da Latam, que logo permitiram o embarque do grupo. A fiscalização também averiguou outras denúncias de irregularidades em empresas aéreas no aeroporto.
