Primeiro crematório de Campo Grande chega com missão de ‘quebrar tabu’

Com sustentabilidade, arquitetura e tecnologia de ponta, o primeiro crematório de Campo Grande foi inaugurado oficialmente nesta quarta-feira (7), no ano em que empresários do segmento funerário completam 39 anos de atendimento na Capital. O crematório tem estruturas de cruzeiro, capela, columbário e ossuário, novidades para os campo-grandenses que até então precisavam recorrer …

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Com sustentabilidade, arquitetura e tecnologia de ponta, o primeiro crematório de Campo Grande foi inaugurado oficialmente nesta quarta-feira (7), no ano em que empresários do segmento funerário completam 39 anos de atendimento na Capital. O crematório tem estruturas de cruzeiro, capela, columbário e ossuário, novidades para os campo-grandenses que até então precisavam recorrer a serviços de fora do Estado se optassem por cremação.

A obra de 800 metros quadrados de construção e 9 metros de altura se destaca pelo seu paisagismo, pensado pela arquiteta Alessandra Ribeiro. “Um verdadeiro desafio. Trouxemos uma missão de paz e uma escultura e contemplação da natureza”, afirma sobre o maior complexo do segmento na região centro-oeste.

Já em seu interior, o destaque vai para o luxo encontrado em todos os cantos. O local possui a área administrativa, de cerimônia e de cremação. Todas pensadas de maneira para aconchegar às famílias. “Temos que pensar na morte como o símbolo de cumprimento de uma missão”, destacou.

Para consolidação do projeto, que começou em 2013, foi preciso a concessão do serviço pela Prefeitura de Campo Grande bem como a Licença Ambiental pela Semadur, e então as obras tiveram início em 2017. “Um edifício classificado por uma instituição americana como sustentável, com monitoramento ambiental e até tecnologia de reaproveitamento de água”, revelou o secretário Luiz Eduardo Costa, da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano).

Falar sobre cremação pode ainda ser um assunto tabu, pensamento que já está mudando, de acordo com o diretor Artur de Carli. “De alguns anos para cá, vemos a cremação crescer como opção. Não há novos espaços nos cemitérios públicos e nos privados está cada vez mais escasso. Contudo, o crematório funcionará como uma extensão do cemitério e nossos associados poderão aderir ao novo serviço por uma pequena taxa mensal”.

A diretora presidente afirma que o local está à disposição de todos os campo-grandenses. “Nossa empresa sempre colocou à disposição da sociedade e seus associados uma ampla rede de atendimento e serviços com alto nível de qualidade, pois priorizamos um completo apoio e acolhimento as famílias que nos procuram. Por isso avançamos e inovamos, entregando a todo Estado mais uma opção no rol de nossas atividades”, frisa a diretora presidente Nilma Ribeiro Cardoso.

Inaugurado em 1974 em São Paulo, o crematório municipal de Vila Alpina foi o primeiro do Brasil e também da América Latina. Segundo Gisela Adissi, presidente do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep), a percepção é de um índice ainda pequeno, mas que vem sofrendo mudanças, pois hoje já somam cerca de 100 crematórios espalhados pelo país.

A obra tem certificado do Selo Leed (Liderança em Energia e Designer Ambiental) concedido no Brasil pelo Green Building Council (GBC). De acordo com a direção, a cremação leva de 1h a 1h30.

Serviço

O Crematório Campo Grande está localizado na Avenida Tamandaré n. 6.781 – Vila Nasser, em frente ao Cemitério Jardim das Palmeiras. Informações sobre venda de planos e outros serviços oferecidos podem ser obtidos pelo telefone (67) 3361-2940, pelo site ou ainda pelo e- mail [email protected].

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