Com o alto índice de acidentes com escorpiões no estado, a preocupação de como se proteger ronda os lares sul-mato-grossenses. Porém o perigo também atinge os animais de estimação e segundo o doutor em bioquímica Malson Neilson de Lucena, “eles correm os mesmos riscos que os humanos”.

Afinal, assim como crianças e idosos, animais pequenos estão no para acidentes com escorpiões, segundo o pesquisador. “A gravidade depende muito da quantidade de peçonha (veneno), que foi injetada e do tamanho dos animais”. 

Malson também admite que é difícil definir se o animal foi picado por um escorpião. Segundo ele, “o que pode indicar é um vermelhidão na região picada e também vai ter calor nessa área, vai ser possível sentir ela um pouco mais quente”.

Além disso, ele explica que no local da picada poderão aparecer manchas pretas e  que em casos de escorpiões essas marcas acontecem rapidamente. “Diferente de um acidente com aranhas, que demoram mais para necrosar”.

Em casos de acidentes

O doutor lembra que “em qualquer das situações, o mais indicado é levar o animal para ajuda médica veterinária o mais rápido possível e também tentar achar o animal que picou”. Ele também diz o causador do acidente deverá estar por perto e é uma das formas mais corretas de saber como o pet foi picado.

Malson ressalta que é muito importante encontrar o animal que picou o bichinho de estimação, para que seja aplicado o soro correto. “É muito importante, pois mesmo que seja feito um tratamento de dor correto, pode ser que haja vestígios de peçonha no corpo do bicho de estimação e para isso é necessário o soro, que neutraliza”, explica.

Para a prevenção dos acidentes com os pets, o doutor explica que a melhor forma é manter a casa inteira limpa e se possível o bichinho de estimação dentro de casa. “Tem que manter o animal em um ambiente limpo, com aquelas dicas de fechar ralos e frechas. Muita gente deixa os animais expostos do lado de fora da casa, isso é uma maior de riscos se a casa tiver um ”, diz Malson.