Perdas na fauna, flora e territórios do Pantanal em chamas ainda são incalculáveis

Os casos de incêndios no Pantanal de Corumbá e Ladário, a 417 quilômetros de Campo Grande, já devastaram cerca de 1,2 milhão de hectares, número que corresponde a uma área 8 vezes maior que a cidade de São Paulo. A Ecoa – Ecologia e Ação, Ong especializada na preservação pantaneira, aponta que as perdas na […]

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Os casos de incêndios no Pantanal de Corumbá e Ladário, a 417 quilômetros de Campo Grande, já devastaram cerca de 1,2 milhão de hectares, número que corresponde a uma área 8 vezes maior que a cidade de São Paulo. A Ecoa – Ecologia e Ação, Ong especializada na preservação pantaneira, aponta que as perdas na fauna, flora e de territórios extrativistas ainda são incalculáveis.

Segundo o diretor presidente da organização não governamental, André Luiz Siqueira, neste momento de combate, as equipes do Prevfogo/Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Corpo de Bombeiros, e Forças Armadas estão trabalhando para cessar os focos nas regiões, e ainda não houve tempo para levantar o prejuízo.

“Está queimando de Porto Murtinho a Serra do Amolar. É muito difícil saber o quanto de animais silvestres foram perdidos, são números difícil de subestimar. Estamos na tentativa de fazer que não tenha a impunidade, e que organize o combate as chamas em áreas de preservação, que podem ameaçar os territórios extrativistas”, disse.

Ou seja, ainda não é possível saber a quantidade de animais que morreram por conta das queimadas e nem o tempo necessário para que a flora das áreas pantaneiras se recuperem dos incêndios deste ano.

Segundo o Ibama, neste sábado (8) e domingo (9), chamas atingiram reservas próximo ao Rio Paraguai. As equipes combateram as chamas com a água do rio.

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