VÍDEO: Madrugada tem ao menos 5 festas clandestinas e participantes zombam de quarentena

Com mais de 1,4 mil casos confirmados e 19 mortes, a Covid-19, o novo coronavírus, tem avançado em Mato Grosso do Sul devido ao baixo índice de isolamento social. Apesar de decretos municipais e leis que proíbem aglomerações e determina medidas de biossegurança para os locais públicos, muitas pessoas não tem se importado com as […]

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Com mais de 1,4 mil casos confirmados e 19 mortes, a Covid-19, o novo coronavírus, tem avançado em Mato Grosso do Sul devido ao baixo índice de isolamento social. Apesar de decretos municipais e leis que proíbem aglomerações e determina medidas de biossegurança para os locais públicos, muitas pessoas não tem se importado com as consequências da doença.

Noticiar festas clandestinas tem se tornado uma pauta certeira em todos os finais de semana. Desta vez, pelo menos cinco bailes foram registrados e denunciados na madrugada.

Ao Jornal Midiamax, uma profissional da saúde informou que na região Norte da Capital estavam acontecendo muitas festas e, como funcionária de hospital, ela se preocupa com o que essas atitudes impensáveis possam causar.

“Faço plantões diurnos e noturnos, não sei qual é o pior. Preciso de uma boa noite de descanso, mas não tenho. Loteamento Mooca, Tolentino, Vila Nasser, tem festas que começam de quinta para domingo com sons absurdamente altos. A gente chama a polícia, mas acho que nem querem mais vir porque é todo fim de semana”, disse a moradora.

Uma festa teria acontecido em uma chácara no bairro Canguru, realizado por um produtor de eventos. Em vídeo encaminhado para a reportagem, dezenas de pessoas aparecem aglomeradas em um ambiente fechado e o vídeo tem a etiqueta “Em Casa”, como se estivessem zombando da quarentena. Além disso, a pessoa que registra o momento pede para os convidados acenarem para a câmera e saudarem a imprensa. “Bora bater palma para o Midiamax”, diz.

Outra região que teve festa clandestina registrada, foi o Bairro Universitário. A moradora afirmou que a situação é a mesma enfrentada na região do Vila Nasser. “Todo final de semana. Os vizinhos fazendo festinha, som alto, drogas. Cadê a vigilância do toque de recolher?”, questionou a mulher.

No bairro Jóquei Clube também teve registro de festa com som alto e bebida alcoólica e na região da Avenida Euler de Azevedo um morador denunciou que em um salão de festas um evento acontecia e até bebê recém-nascido estava em meio à aglomeração.

Toque de recolher prorrogado 

O toque de recolher, previsto em decreto para acabar em 31 de maio, justamente neste domingo, deve ser prorrogado em Campo Grande. O anúncio da continuidade da medida de enfrentamento do coronavírus foi realizado pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), na última quarta-feira (27).

“Vai prorrogar sim e vai continuar o horário de 00h às 05h da manhã”, afirmou em transmissão ao vivo. Entretanto, o prefeito ressaltou que “caso ocorra um índice de crescimento de casos, a gente até pode criar regras mais severas para o controle da Covid-19 na nossa cidade”.

Além do toque de recolher, Campo Grande adotou as barreiras sanitárias como medida de prevenção ao coronavírus. A desinfecção de veículos que entram na cidade acontece desde a última terça-feira (26), nas cinco entradas da capital.

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