Poucos servidores e falta de equipamentos atrapalham combate ao coronavírus em aldeias de MS

Com falta de equipamentos e sem pelo menos 30 servidores da saúde indígena,  que pediram afastamento nos últimos dias por fazerem parte de grupo de  risco do coronavírus, as visitas de agentes sanitários nas aldeias de Dourados  estão praticamente suspensas. Na avaliação do membro Conselho de Saúde Indígena Local, Fernando de Souza, a defasagem causa preocupação […]

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Com falta de equipamentos e sem pelo menos 30 servidores da saúde indígena,  que pediram afastamento nos últimos dias por fazerem parte de grupo de  risco do coronavírus, as visitas de agentes sanitários nas aldeias de Dourados  estão praticamente suspensas.

Na avaliação do membro Conselho de Saúde Indígena Local, Fernando de Souza, a defasagem causa preocupação entre as lideranças. Isto porque serviços como as visitas domiciliares ficam comprometidas. Para ele, a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) também é um obstáculo para os profissionais.

Segundo Fernando, com os afastamentos há a sobrecarga de servidores que permaneceram atuando, além de serviços descobertos devido à falta de profissionais e o comprometimento na qualidade dos atendimentos.

Segundo um pesquisador que também atua nas aldeias, para os moradores da Reserva Indígena de Dourados o cumprimento das medidas de isolamento não é uma tarefa fácil.

“Além das dificuldades de evitar aglomerações diante das características originais de convivência em grupo, as aldeias não contam com abastecimento regular de água e nem saneamento básico”, diz ele.

A coordenação da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Dourados foi procurada pela reportagem, mas até o momento não deu nenhum retorno.

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