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Cotidiano

Método internacional de combate à Dengue, Zika e Chikungunya será testado em Campo Grande

Campo Grande será a primeira cidade de Mato Grosso do Sul onde será testado um novo método para combate às doenças transmitidas: o Wolbachia, uma bactéria que começará a ser produzida nesta segunda-feira (23). O método consiste em implementar a bactéria Wolbachia –presente em 60% dos insetos da natureza – nos mosquitos Aedes egypti, fazendo […]
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Aedes egypti. (Foto: Ministério da Saúde | Divulgação)
Aedes egypti. (Foto: Ministério da Saúde | Divulgação)

será a primeira cidade de onde será testado um novo método para combate às doenças transmitidas: o Wolbachia, uma bactéria que começará a ser produzida nesta segunda-feira (23).

O método consiste em implementar a bactéria Wolbachia –presente em 60% dos insetos da natureza – nos mosquitos Aedes egypti, fazendo com que eles percam a capacidade de desenvolver a Dengue, Zika e Chikungunya.

Líder do Método Wolbachia no Brasil e pesquisador da Fiocruz, Luciano Moreira explica que o projeto é resultado da descoberta do WMP (World Program) de que o mosquito Aedes aegypti, quando contém a bactéria Wolbachia, tem sua capacidade reduzida de transmitir as três doenças citadas.

O pesquisador ainda explica como o Método vai funcionar. “A iniciativa trabalha da seguinte maneira: é feito um trabalho de engajamento para explicar sobre o projeto e tirar todas as dúvidas, e assim ter o apoio da população. Depois entra a fase de liberação dos mosquitos por determinado período, cerca de 16 semanas”.

“Esses mosquitos vão se cruzando na natureza e, com o passar do tempo, haverá uma grande porcentagem do mosquito naquela localidade com a Wolbachia, com isso esperamos ter uma redução das doenças e podemos proteger a população”, finalizou.

O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende disse que a iniciativa deverá ser implementada em outras cidades do estado, como , Dourados e Ponta Porã.

A produção do mosquito com Wolbachia será realizada pela Biofábrica instalada na sede do (Laboratório Central de Mato Grosso do Sul).

O método é financiado pelo Ministério da Saúde e conduzido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), implementado em Campo Grande com apoio da SES (Secretaria de Estado de Saúde) e da SESAU (Secretaria Municipal de Saúde).

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