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Cotidiano

Mesmo com medidas contra o coronavírus, Ceasa de Campo Grande tem ‘show’ de regras descumpridas

Apesar de estar adotando as medidas de biossegurança contra o coronavírus e orientando os empresários, o Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul), localizado na Mata do Jacinto, em Campo Grande, tem sido flagrado constantemente com pessoas sem máscaras e aglomeradas. A direção explicou que segue com as recomendações vigentes, mas muitas pessoas […]
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Apesar de estar adotando as medidas de biossegurança contra o coronavírus e orientando os empresários, o Ceasa (Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul), localizado na Mata do Jacinto, em , tem sido flagrado constantemente com pessoas sem máscaras e aglomeradas. A direção explicou que segue com as recomendações vigentes, mas muitas pessoas insistem em desobedecer as orientações.

Nesta sexta-feira (18), a reportagem do Jornal Midiamax flagrou, em apenas uma foto, pelo menos quatro pessoas sem ou fazendo mal uso da mesma. Além da e pessoas não se preocupando em manter o distanciamento social recomendado.

Em contato com o diretor do Ceasa, Daniel Mamédio, foi explicado que a central de abastecimento segue com as medidas, orienta todos, mas que precisa da colaboração dos empresários dos boxes de produtos.

Mesmo com medidas contra o coronavírus, Ceasa de Campo Grande tem 'show' de regras descumpridas
Foto: Jornal Midiamax

“Soltamos um comunicado aos permissionários, solicitando que exigissem dos funcionários e pessoas que entram nos boxes que era obrigatório o uso de máscara e higienizar as mãos, mas notamos que houve um distanciamento dessas normas”, disse.

Na entrada do Ceasa, funcionários aferem a pressão consumidores e nas plataformas de venda há álcool em gel disponível, assim como toalhas descartáveis. Porém, dentro dos boxes é necessário a responsabilidade dos empresários.

Mamédio explicou que solicitou o apoio da Vigilância Sanitária do Município e do Estado para conseguir organizar e retomar corretamente os protocolos de segurança no local. “Estamos em cima. Semana que vem a Vigilância Sanitária virá realizar vistoria e estamos pedindo apoio da Polícia Militar”, contou.

Toque de recolher e proibição de aglomeração

De acordo com o decreto n. 14.566, ficam proibidos festas, eventos e reuniões de qualquer natureza acima de 40% da capacidade de cada local. Ou seja, não há proibição, desde que o limite permitido seja estritamente seguido.

Para que se respeite o horário, eventos que venham a ser realizados, geralmente, têm encerrado até 21h30, para que os participantes possam retornar para a casa dentro do horário permitido.

Com isso, o limite de 40% de ocupação dos espaços menores segue válido desde que o número de pessoas presentes nos eventos não ultrapasse 80. O decreto também deixa restrito o compartilhamento de objetos, inclusive narguilés e tereré. Apenas ficou de fora das especificações os  eventos coorporativos ou religiosos (no caso de casamentos).

Além disso, a Prefeitura Municipal de Campo Grande prorrogou o decreto n. 14.568 que determina o na cidade até o dia 5 de janeiro. Com mais de 54 mil casos confirmados na Capital, a medida proíbe a circulação de pessoas entre às 22h às 5h do dia seguinte.  A publicação foi feita através do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) em edição extra desta sexta-feira (18).

O toque de recolher noturno está em vigor desde o dia 7 de dezembro, quando casos de coronavírus voltaram a ter um pico de infecções em Mato Grosso do Sul. Apesar das recentes medidas, o número de novas contaminações e mortes pela Covid-19 continuou em alta tanto na Capital quando no Estado.

Nesta sexta-feira (18), o Estado atingiu 2 mil mortos pela doença e conta com mais de 119 mil infectados. Em Campo Grande, são mais de 54 mil confirmações pela doença e 901 vítimas do vírus. Em 24h, foram confirmadas mais 16 mortes, 9 sendo em Campo Grande.

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