Em nota de repúdio, HRMS critica aglomerados em bares apesar da pandemia em Campo Grande
O HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) mostrou insatisfação nesta terça-feira (23) ao publicar uma nota de repúdio contra grande parte da população que insiste em aglomerar em bares e casas noturnas de Campo Grande, mesmo com restrições estabelecidas pela pandemia do coronavírus. O hospital, em nota, atribuiu o desagrado com a baixa […]
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O HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) mostrou insatisfação nesta terça-feira (23) ao publicar uma nota de repúdio contra grande parte da população que insiste em aglomerar em bares e casas noturnas de Campo Grande, mesmo com restrições estabelecidas pela pandemia do coronavírus.
O hospital, em nota, atribuiu o desagrado com a baixa adesão do isolamento social na cidade, que segue abaixo do recomendado. “Não bastam os dados alarmantes da doença, que afetam mais de mil campo-grandenses e que já sobrecarrega o sistema público de saúde”.
De acordo com o hospital, o início da alta dos casos aconteceu logo após o Dia das Mães, onde a capital sul-mato-grossense registrava 159 casos, isso no dia 11 de maio, mas depois de um mês, os registros expõe um aumento exponencial de nove vezes, elevando o número de casos para 1230 contaminados.
O HRMS explicou que o isolamento horizontal é a forma eficaz de combater o vírus, evitando a transmissão e o ritmo de propagação e alertou que não é a favor do ‘lockdown’, método que aconteceu em algumas cidades do interior.
“Não, não somos a favor do lockdown, queremos medidas sérias e punições severas. Vale ressaltar que temos em Campo Grande, 47 médicos da linha de frente infectados com o novo coronavírus, sete colaboradores desse hospital que estão afastados pelo contágio, além da grande taxa de ocupação dos leitos, nossos combatentes estão sendo infectados; estamos perdendo tempo, espaço e vidas humanas a Covid-19”, explicou o hospital.
O hospital ainda criticou a população para que elas começam a ser responsabilizadas, evitando assim um colapso na rede pública de saúde, o que poderia elevar o número de mortes em Campo Grande. “Para nós do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, que lidamos com a vida humana diuturnamente, 24 horas por dia, sete dias por semana, e que não medimos esforços para salvar vidas, o descaso de vocês é inadmissível”.
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