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Cotidiano

Flexibilização é alento, mas comerciantes de bairros relatam pouco movimento

O decreto publicado na quinta-feira (30) pelo prefeito Marquinhos Trad, que autoriza o comércio de Campo Grande a abrir nos finais de semana, é tido como alento para os comerciantes dos bairros que se sentiram prejudicados com a chegada da pandemia do novo coronavírus. Na Rua da Divisão, no Bairro Parati, um dos mais movimentados […]
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O decreto publicado na quinta-feira (30) pelo prefeito , que autoriza o comércio de a abrir nos finais de semana, é tido como alento para os comerciantes dos bairros que se sentiram prejudicados com a chegada da do novo coronavírus.

Na Rua da Divisão, no Bairro Parati, um dos mais movimentados da cidade, uma proprietária de loja de roupa infantil, que preferiu não se identificar para a reportagem, comentou que o movimento está ruim e, mesmo seguindo as recomendações, há falta de conscientização de outros comércios que acabam relaxando e os demais “não podem ser prejudicados pela minoria”.

“Existem poucos comércios que estão relaxados e não podemos ser prejudicados por eles. [O movimento] está ruim e a gente perdeu muita venda”, destacou. De acordo com a lojista, o cliente que entra, respeita as recomendações usando e adere ao distanciamento, além da loja fornecer o álcool em gel.

A dona de uma chiparia, também na Rua da Divisão, contou que ainda não conseguiu perceber retomada do movimento. Antes da pandemia, ela assava mais de 500 chipas por dia. “Temos esperança que melhore no decorrer da semana”, afirmou.

Flexibilização é alento, mas comerciantes de bairros relatam pouco movimento
Dona Olinda acredita que o movimento é tímido após flexibilização por conta do início do mês. (Foto: Karina Campos, Midiamax)

Na região norte de Campo Grande, no Bairro Nova Lima, os comerciantes também sentiram na pele a queda do movimento e do lucro, como é o caso de Olinda Pereira da Costa, dona de um salão de beleza na Rua Jerônimo de Albuquerque e que iniciou os serviços neste ano. Para ela, o movimento está bem abaixo do esperado, mas acredita que “por ser início do mês, as pessoas não estão saindo muito”.

Quem também sentiu a queda no movimento foi Alvinedio Brandão, proprietário de uma barraca de espetinho que está alocada há 3 anos no bairro. “O meu movimento caiu, eu lucrava de R$ 1,5 mil a 3 mil e agora é de R$ 600 por dia”.

Brandão conta que o movimento voltou a dar uma melhorada nesta sexta-feira (31), mas que ainda não foi o suficiente para recuperar o que foi perdido até então, desde o chegada da pandemia. Ele também aderiu ao serviço de delivery para ajudar a melhorar o serviço e disse que não pretende desfazer do sistema.

Alteração em decreto

O decreto que contém a nova flexibilização do comércio de Campo Grande foi publicado na quinta-feira. Com a nova recomendação, os estabelecimentos estão liberados a atender com o limite de 50% da capacidade de lotação. Anteriormente, os locais poderiam funcionar com até 30%, para evitar aglomeração.

Apesar de ter aumento diário de casos e mortes por coronavírus, Campo Grande terá dias mais flexíveis a partir de sábado (1º), como funcionamento de atividades consideradas não essenciais aos sábados e domingos. Restaurantes, por exemplo, estão autorizados a receber clientes das 5 às 21 horas, de segunda a segunda.

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