Incubadora municipal do bairro Mário Covas foi transformada pela prefeitura de Campo Grande em Centro Emergencial de Produção de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual), com capacidade para produção diária de 12 mil máscaras que serão doadas a servidores e comunidades carentes.

O projeto prevê a contratação temporária de 69 costureiras autônomas da própria comunidade, que tiveram a renda afetada e estejam em situação de vulnerabilidade. Elas trabalharão em turnos de 6 horas, por meio do Proinc (Programa Assistencial de Inclusão Profissional).

O início da confecção está previsto para a primeira quinzena de maio. A distribuição será feita às secretarias com demanda de atendimento ao público e a comunidades e entidades cadastradas no FAC (Fundo de Apoio à Comunidade). Segundo a primeira-dama e presidente do Conselho Gestor do FAC, Tatiana Trad, além de contribuir para a situação de emergência gerada pelo novo coronavírus, o projeto nos moldes em que está sendo executado atende compromisso com questões de desenvolvimento social.

“Com mais essa medida estamos atendendo esses objetivos em pelo menos cinco das 17 metas da ONU. São objetivos de desenvolvimento sustentáveis nos quais Campo Grande se comprometeu e tem agido neste sentido, coordenada por uma comissão municipal, da qual sou presidente. Além de assegurar a vida saudável, promove o bem-estar em todas as idades, alcança a igualdade de gênero e empodera as mulheres, já que vamos trabalhar com costureiras, isso promove o emprego pleno e produtivo e um trabalho decente, reduzindo assim a desigualdade e assegurando padrões de produção e consumo sustentáveis”, destacou.

No projeto, serão utilizadas 45 máquinas de costura, sendo 32 na incubadora e 13 em um segundo pólo de produção, que será instalado em um Cras (Centro de Referência de Assistência Social) nas proximidades. A estimativa é de que em 63 dias de trabalhos sejam confeccionadas 277.725 máscaras, considerando produção diária de 175 a ser executada por cada uma das 63 costureiras.