Além dos altos registram no Pantanal de , o também está combatendo um grande número de ocorrências de queimadas em áreas urbanas. A maior parte dos casos são atendidos em , no mês de agosto.

Conforme o balanço dos bombeiros, o salto de ocorrências é de quase 90%. Em janeiro, foram registradas apenas 130 chamadas de queimadas em bairros; fevereiro (109); março (805); abril (567); maio (454); junho (361); julho (697); e agosto (968), somados do interior e da Capital.

Comparando ao ano passado, o mês de agosto é o período que mais registra incidência de focos de queimadas. Embora a pior seca dos últimos anos, em 2019, agosto somou cerca de 1.451 chamadas atendidas por militares.

De acordo com o diretor presidente da organização não governamental, André Luiz Siqueira, o clima vive consequências da desde o ano passado. As poucas chuvas contribuíram para o cenário atual de estiagem, principalmente, refletindo no Pantanal.

“As cheias regulares extraordinárias tinham regulagem desde 1974, o que não aconteceu em 2019 e 2020, tivemos um período atípico, sem chuva perdurada até dezembro, tanto que as queimas foram mais severas”, disse.

Diariamente, moradores e leitores do Jornal Midiamax, registram incêndios em vegetações secas. Além disso, os números crescentes de queimadas intensificam a baixa umidade do ar, escondendo o céu da Capital com fumaça.

A previsão é que pancadas isoladas de chuva cheguem na região sul do Estado a partir de segunda-feira (28), segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento de Tempo e Clima). A chuva será amena e não deve atingir mínima de 15 milímetros.