Determinação do Ibama não deve afetar combate a incêndios no Pantanal em MS, diz Prevfogo
Chegada da chuva já eliminou principais focos de incêndios em Mato Grosso do Sul e parte das equipes de outros estados vão retornar.
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A determinação do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) de interromper a atuação dos brigadistas em todo o país não deve afetar o combate a incêndios em Mato Grosso do Sul, informou Alexandre Pereira, do Prevfogo/Ibama em MS.
Isso porque, segundo Pereira, os principais focos de incêndio já foram extintos no Estado. “Ela [decisão] nos afeta muito pouco, pois boa parte das equipes que estavam nos apoiando [brigadistas de estados do Nordeste] já haviam retornado e as outras que restaram vão seguir a programação planejada”, informou.
Ainda estão em atuação 50 bombeiros do Distrito Federal e 39 do Paraná, que virão na sexta-feira (23) para Campo Grande. No sábado, haverá uma solenidade de encerramento da Operação Pantanal II, com homenagem aos militares envolvidos.
“Determino o recolhimento de todas as Brigadas de Incêndio Florestal do IBAMA para as suas respectivas Bases de origem, a partir das 00:00H (zero hora) do dia 22 de outubro de 2020, onde deverão permanecer aguardando ordens para atuação operacional em campo”, diz o documento do órgão.
Chuvas e fim da estiagem
“Ainda existem alguns focos de incêndio, mas se confirmar essa sequência de chuvas que a meteorologia prevê, aí sim a gente fica numa situação bem confortável, pois ainda está muito seca a vegetação”, explicou o comandante da Operação Pantanal, coronel Waldemir Moreira.
Conforme dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), MS já registrou 1.904 focos de incêndio contra 3.097 no mês passado – o mais crítico do ano. E, em agosto, foram 2.508 casos.
Com isso, o estado chega a 11.541 pontos de incêndio em 2020. O número é 36% maior que o registrado no ano passado, quando foram 8.463 focos.
Quase extintos
Os incêndios em MS ainda não foram considerados extintos. Isso porque os bombeiros ainda combatem uma grande queimada no Parques Estadual do Pantanal do Rio Negro.
Por lá, a situação é complicada, pois é uma área de difícil acesso. “É uma área que não dá combate, não tem acesso. Mas as equipes estão monitorando e esperando o fogo chegar no acero. Como já melhorou a umidade, a velocidade de propagação das chamas é lenta, então dá para controlar melhor”, detalhou o coronel.
Consequências no Pantanal…
Boletim divulgado nessa terça-feira (20) pelo Lasa-UFRJ (Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais) do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mostra que o fogo devastou 27% do Pantanal, sendo 1,8 milhão de hectares somente na parte sul-mato-grossense do bioma.
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