Marquinhos diz que aumento de casos impede retorno de escolas particulares em 1º de julho

Aumento no número de internações também pesou na decisão durante reunião que avaliou retorno das aulas em escolas particulares.

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Com aumento exponencial no número de casos de coronavírus e a queda na disponibilidade de leitos UTI em Campo Grande, o retorno das aulas em escolas particulares – que seria a partir de 1º de julho – fica suspenso, segundo informou Marquinhos Trad (PSD) ao Jornal Midiamax nesta quarta-feira (24).

A decisão foi tomada em reunião nesta tarde entre integrantes do MPMS (Ministério Público Estadual), prefeitura e representantes de escolas particulares. “Nova reunião será no dia 14 de julho, quando teremos um balanço das estatísticas para reanalisar o plano de biossegurança”, informou o prefeito.

Apesar da pressão das escolas particulares em retornar com as aulas presenciais, Marquinhos lembrou que, quando a data 1º de julho foi definida, há 15 dias, a situação da pandemia era diferente. “Há duas semanas, a taxa [de ocupação dos leitos UTI] era entre 9% e 11%. Passaram-se 15 dias, hoje a taxa está entre 65% a 70%. O número de casos também foi crescente”, pontuou.

Ainda conforme o prefeito, seria contraditório permitir o retorno das aulas em meio a atitudes mais rígidas para barrar o avanço da Covid-19. “Dobramos número de fiscais [nas barreiras] a partir de amanhã, decretamos obrigatoriedade do uso das máscaras, tornamos mais rígido o toque de recolher, estamos comprando mais leitos e tivemos a vinda de 29 novos respiradores. Com todas essas medidas, de cautela e prudência, não seria uma atitude no mesmo sentido a prefeitura determinar o retorno das aulas”, avaliou.

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