Escolas particulares se adaptam e já aguardam volta às aulas em Campo Grande
Após decisão conjunta que definiu o dia 21 de setembro como a data provável do retorno das aulas presenciais nas escolas particulares de educação infantil, em Campo Grande, as instituições se preparam para colocar em prática uma série de ações para garantir segurança aos alunos. Entre pais, responsáveis e funcionários, há muita curiosidade e preocupação […]
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Após decisão conjunta que definiu o dia 21 de setembro como a data provável do retorno das aulas presenciais nas escolas particulares de educação infantil, em Campo Grande, as instituições se preparam para colocar em prática uma série de ações para garantir segurança aos alunos. Entre pais, responsáveis e funcionários, há muita curiosidade e preocupação sobre como será a rotina nas escolas. A reportagem do Jornal Midiamax visitou alguns colégios da cidade, confira como está a preparação nas unidades.
Já na recepção a preocupação com a segurança é clara, “Ninguém entra na unidade sem passar pelos procedimentos de Biossegurança”, afirmou a proprietária e diretora da Escola Espaço Livre, Rosana Gonçalves. Todos os funcionários, e alunos serão orientados a passar por um rigoroso processo para entrar na escola.
Primeiro, o aluno deve passar o álcool em gel nas mãos, limpar os pés em um tapete com hipoclorito de sódio e somente depois disso, entrar na recepção. No local, o aluno será submetido a aferição de temperatura, no pulso, e desinfeção corporal, feita por uma pistola de sanitização, lançando um composto de clorexidina 0,2% e glicerina líquida.
Dentro do colégio, a capacidade das salas será reduzida em 30%, o número de alunos diminuirá de 10 para até quatro em cada turma, cada criança terá a sua cadeira identificada e seu material individual.
Conforme a proprietária, cada ambiente compartilhado como refeitório e área aberta, será esterilizado antes e depois de utilizado, assim como as salas de aula, que passarão por uma limpeza completa três vezes ao dia. Até o lanche dos alunos passará por uma triagem, somente embalagens descartáveis serão aceitas no recinto, permitindo o descarte e evitando a transmissão sustentada.
Segundo ela, em uma pesquisa realizada com os país, cerca de 70% é a favor do retorno, para aqueles que preferem esperar, será disponibilizado um sistema de aula híbrido com transmissão ao vivo de cada turma. “Existe a segurança para o retorno é um momento oportuno para acolher essas crianças com responsabilidade”.
Tudo esterelizado
“Tiramos todos os materiais que não podem ser esterilizados”, disse a diretora da educação infantil, Talita Martins, da Escola Harmonia Bilíngue. Cada ambiente do colégio será lavado com água, sabão e hipoclorito de sódio a cada troca de turma. Nas áreas de uso coletivo, a desinfecção será constante, antes e depois da passagem das crianças. No intervalo, os alunos serão liberados de forma escalonada, modo que não permitirá encontro entre eles.
Dentro das salas, o número será reduzido de 18 para até 9 alunos. Materiais como massa de modelar e giz de cera serão extintos da rotina dos pequenos, assim como brinquedos de pano e outros materiais que não permitem uma limpeza com eficiência.
Além disso, cada turma terá o seu kit individual de brinquedos, conhecidos como materiais estruturados, eles passarão por lavagem, antes e depois do uso e esterilizados com álcool em gel durante a utilização.
Tradicional em muitas escolas, o território de exploração também passou por mudanças, utilizada para trabalhar a capacidade sensorial das crianças, a areia foi retirada do local para seguir as normas de saúde.
Conforme a Talita, cerca de 60% dos pais estão animados com o retorno das aulas. Além de todos os procedimentos, a escola já providenciou álcool em gel, totem, aferidor de temperatura e outros itens, aguardando as definições do decreto para instalar na unidade. “Estamos com todos os itens de biossegurança comprados, aguardamos o decreto ser publicado para modificar o ambiente”, disse a diretora.
De 15 em 15
Proprietária e diretora da Escola Energia, Denise Aparecida Miranda, conta que todos os itens de segurança já foram adquiridos pela instituição. Cada turma vai sair de 15 minutos em 15 minutos, mas tudo irá depender do número de crianças que voltarão presencialmente para a escola.
Segundo ela, as turmas não serão liberadas de uma vez, o pai vai chegar com um horário pré-determinado, as crianças serão chamadas por um aplicativo de voz, dentro da classe, e a auxiliar de sala levará a criança até saída, sem a entrada dos país no colégio. “Tudo é na teoria, vamos nos adequando conforme a realidade, fazendo de tudo para não tumultuar”.
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