Vários usuários vem sofrendo com a falta de ônibus em Campo Grande, principalmente após a pandemia. Atrasos e gastos a mais com motoristas de aplicativo se tornaram comum na vida de muitos trabalhadores. De acordo com o Consórcio Guaicurus, a empresa vem adotando medidas de acordo com decretos municipais no período de pandemia, o que causou a diminuição de linhas.
A porteira de condomínio, Elzi Augusta Ferreira, 58 anos, sofre após a retirada de algumas linhas. “Após a pandemia retiraram algumas linhas dos domingos e finais de semana”, diz ela referente a linha 129. “Tenho que ir até o terminal Aero Rancho e as vezes pego Uber para não chegar atrasada”.
Entre as opções estão as linhas 111, 112 e 115. “Mas só tem um ônibus e o primeiro ele passa indo para outro terminal. O que eu preciso indo para o Aero Rancho, não passa nenhum”, explica.
A dona Elzi ainda chega a atrasar cerca de uma hora. “A gente pergunta para os fiscais, eles falam que tem ônibus, mas não tem”, lamenta. Ela ainda relata os riscos. “A gente acorda cedo, vai para o ponto sozinha, é um risco pra nossa segurança”.
De acordo com o Consórcio Guaicurus, a empresa está sob efeitos do decreto da pandemia. “Muitas alterações ocorreram no sistema por conta disso, inclusive alteração de linhas, horários e redução da frota circulante”, informou o Consórcio. Segundo a empresa, o usuário pode entrar em contato com o SAC e buscar informações sobre as alternativas disponíveis.