Chuva no Pantanal desmobiliza equipes, mas monitoramento continua

Com a chegada da chuva no Pantanal, o Corpo de Bombeiros divulgou, nesta segunda-feira (19), a dispensa de 41 militares de Santa Catarina e da Força Nacional que somavam na atuação de combates aos incêndios no bioma devastado. Embora parte da equipe tenha sido desmobilizada, o monitoramento continua. Segundo os bombeiros, as mudanças climáticas dos […]

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Com a chegada da chuva no Pantanal, o Corpo de Bombeiros divulgou, nesta segunda-feira (19), a dispensa de 41 militares de Santa Catarina e da Força Nacional que somavam na atuação de combates aos incêndios no bioma devastado. Embora parte da equipe tenha sido desmobilizada, o monitoramento continua.

Segundo os bombeiros, as mudanças climáticas dos últimos dias favoreceram as ações de combate nas regiões pantaneiras, após um longo período de estiagem e baixo nível do Rio Paraguai.

“A chuva chegou em alguns pontos isolados da superfície pantaneira, e em algumas vezes, nas cidades de Corumbá e Ladário, porém não é o suficiente para encerrar a Operação Pantanal II, já que a chuva não chegou a todos os pontos de focos, os trabalhos de monitoramento e combate prosseguirão”, informou em nota.

Ainda permanecem nas bases, os militares dos estados do Paraná e Distrito Federal. De acordo com o balanço da operação, divulgado pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), foram cerca de 7.947 focos de queimadas combatidos entre janeiro e outubro.

O valor arrecadado com multas ambientais, como o flagrante de moradores ateando fogo em vegetação e mata, ultrapassaram R$ 35 milhões. Foram vistoriadas 40 propriedades, e destas, 19 estavam com focos de queimadas ativos; e 3 pessoas foram preses em flagrante.

Recorde de incêndios

Os números de áreas queimadas bateram recordes em 2020, sendo que seis municípios do Estado concentram 96% dos focos de calor: Corumbá, Porto Murtinho, Ladário, Aquidauana e Miranda.

Em MS, o fogo consumiu 1,9 milhão de hectares. Os maiores prejuízos aconteceram em aldeias indígenas. Conforme o levantamento, 91% da Baia dos Guató foi atingida, em seguia 83% da Tereza Cristina, 83% da Reserva Perigara, 44% Reserva Kadiwéu, 17% Taunay, e 0,3% Cachoeirinha.

A previsão do Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima) aponta que as chuvas devem ser frequentes nos próximos dias e trazer alívio para as regiões pantaneiras.

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