O titular da SES (Secretária de Estado de Saúde) de MS, , afirmou nesta segunda-feira (24) que a macrorregião de atingiu uma taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) considerado confortável, de acordo com os dados do último boletim epidemiológico.

O boletim apresentado por Resende em transmissão ao vivo trouxe que a macrorregião de Campo Grande – a macrorregião que vive situação mais sensível – teve o índice de ocupação calculado em 74%, considerando os 302 leitos de UTI públicos existentes. Deste total, 38% abrigam pacientes com , 3% têm casos suspeitos e 33% com pacientes com outras enfermidades. Em relação ao Estado, a taxa de ocupação dos 351 leitos de UTI específicos para Covid-19 foi calculada em 54%.

Resende atribuiu a situação “confortável” ao esforço na ampliação dos leitos. Conforme a atualização do Mapa Hospitalar de Leitos Clínicos e de UTI divulgado hoje, foi observado aumento de 14,9% do total de vagas adultas disponíveis em Mato Grosso do Sul, se comparado com a última atualização da tabela, no dia 11.

De acordo com a publicação, integram o plano de contingência Estadual com leitos de retaguarda os hospitais Santa Casa de Campo Grande (90 leitos clínicos e 10 de UTI), Hospital do Câncer (18 leitos de UTI) e Hospital Regional de Cirurgias da Grande Dourados (32 leitos clínicos). Na última divulgação da tabela, no início do mês, eram 321 leitos adultos de UTI e agora são 369. As vagas clínicas subiram de 744 para 756.

Preocupação persiste

Todavia, Resende pontuou que o número de infectados ainda é preocupante em Campo Grande, especificamente, ainda é preocupante: são 732 casos ativos na Capital, dos quais 452 estão em isolamento domiciliar e 280 internados. Há, ainda 1.648 casos suspeitos, que aguardam encerramento ou resultado de exames.

Vale lembrar que dos 280 internados, 145 pacientes em leitos clínicos (64 públicos e 81 particulares) e 134 em leitos de UTI (73 públicos e 61 privados), além de um paciente em Pronto Atendimento Médico. Ao todo, Campo Grande já soma 296 óbitos, de acordo com o boletim epidemiológico do município, divulgado no domingo (23).

Nesta segunda-feira, Campo Grande apresentou 284 casos dos 567 relatados no boletim. Com isso, a média móvel (que corrige as distorções e ajuda a entender melhor redução, aumento ou estabilização dos números) de novas infecções está em 387 casos por dia, nos últimos 7 dias. Em relação aos óbitos, a média móvel foi de 6,4 mortes diárias no mesmo período, com 152 óbitos registrados em agosto, contra 132 em julho, 5 em junho, 5 em maio e 2 em abril.