Beneficiários ‘madrugam’ no INSS e reclamam por não entrar na agência em Campo Grande

Mesmo com horário agendado, beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) madrugam na fila para esperar atendimento médico, em Campo Grande. Sentados na calçada e em pé, muitos moradores do interior de Mato Grosso do Sul reclamam do atendimento. “Aposentados, idosos e gestantes sem onde sentar. Além de sofrer com a doença, essa humilhação […]

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Mesmo com horário agendado, beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) madrugam na fila para esperar atendimento médico, em Campo Grande. Sentados na calçada e em pé, muitos moradores do interior de Mato Grosso do Sul reclamam do atendimento. “Aposentados, idosos e gestantes sem onde sentar. Além de sofrer com a doença, essa humilhação e transtorno”, afirma uma beneficiária que prefere não se identificar.

Osmar Medina, de 59 anos, saiu de Sidrolândia, a 70 quilômetros de Campo Grande, com horário agendado. “A gente vem de longe, tem que ficar de pé ou sentar no chão. Não pode nem usar o banheiro, muito menos tomar água”, lamenta. A mesma situação foi relatada por Olinda Estigarriba, de 59 anos, que mora em Maracaju. Ela está há 10 meses afastada e precisa da perícia para solicitar o auxílio doença. “Vim de longe e quando chegamos, tem que ficar em pé, não pode entrar”.

A assessoria de imprensa do INSS em Mato Grosso do Sul, no entanto, informa que os beneficiários tem chegado com muito tempo de antecedência, o que não é necessário. “Acontece que se ele tem horário marcado para as 9h, não adianta ele chegar às 7h. A agência não atende por ordem de chegada e sim no horário agendado”, destaca Claudio Severo.

A orientação é para que o beneficiário chegue com 30 minutos de antecedência. Ainda, de acordo com a assessoria, o acesso ao banheiro não está sendo restringido aos beneficiários.

Com 33 agências em Mato Grosso do Sul, em setembro, por conta de medidas de biossegurança em prevenção ao coronavírus, apenas 11 foram autorizadas a retomarem o atendimento.

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