Após polêmica, Hércules Maymone é oficializado como centro de educação profissional

Foi publicado nesta sexta-feira (14) o decreto estadual que oficializa a ampliação das funções da Escola Estadual de Ensino Médio Hércules Maymone, que agora passa a ser também “no papel” um centro estadual de educação profissional. O decreto visa promover a regularização administrativa do estabelecimento, que passa a se chamar oficialmente de Centro Estadual de […]

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Foto: Reprodução | Google Imagens
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Foi publicado nesta sexta-feira (14) o decreto estadual que oficializa a ampliação das funções da Escola Estadual de Ensino Médio Hércules Maymone, que agora passa a ser também “no papel” um centro estadual de educação profissional.

O decreto visa promover a regularização administrativa do estabelecimento, que passa a se chamar oficialmente de Centro Estadual de Educação Profissional Hércules Maymone. Assim, o quadro de pessoal, o patrimônio e o acervo escolar da antiga Hércules Maymone ficam transferidos automaticamente para o novo Centro de Educação.

A publicação também estabelece que fica a cargo da SED (Secretaria de Estado de Educação) suprir o centro com “recursos de ordem pessoal e material, necessários ao seu funcionamento, nos moldes das unidades escolares pertencentes à Rede Estadual de Ensino”, além de assegurar atos legais referentes ao estabelecimento.

Polêmica

A antiga Escola Hercules Maymone envolveu-se em polêmicas em novembro do ano passado após a SED anunciar que alunos de uma escola estadual localizada no bairro Flamboyant, que foi fechada, seria transferidos para a instituição. Na ocasião, durante uma audiência pública, o ex-coordenador de cursos do Pronatec na escola, Waldemir Ribeiro, rebateu a SED afirmando que a estrutura do Hercules Maymone não comportava mais alunos.

“Não comporta mais pessoas de manhã na escola. Todas as salas estão completas. Alunos da escola Riachuelo que também fechou, foram para o Hércules. A Schrader (escola fechada) tem oito salas que teriam que ser preenchidas e o Hércules Maymone não tem”, declarou o ex-coordenador.

Durante a audiência, a propósito, a titular da SED, Maria Cecília Amêndola da Motta, foi acusada de promover desmonte da educação no Estado. Em resposta, Motta pediu para que pais de alunos se colocassem no lugar dela, pois, como gestora de recursos públicos e tomadora de decisões, números demonstram o contrário, “não há desmonte”.

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