Após nova reposição nos estoques dos remédios associados ao tratamento da Covid-19, o novo coronavírus, a (Secretaria Municipal de Saúde) recebeu uma doação de medicamentos homeopáticos e iniciou o tratamento aos pacientes em . No entanto, não só os pacientes podem tomar a medicação, os médicos agora tem acesso liberado aos medicamentos.

Em julho, os médicos que trabalham na saúde pública na Capital realizaram uma reunião com a Sesau solicitando medicamentos que pudessem ser distribuídos para a categoria para prevenir o contágio da doença.

Na ocasião, o secretario municipal de Saúde, José Mauro Filho, disse que a proposta seria analisada e deu um prazo de 30 dias para os médicos. “Observamos com bons olhos e provavelmente devemos analisar e ver a viabilidade de efetivar esses protocolos. Há a necessidade de encontrar a disponibilidade desses produtos em larga escala”, explicou.

Na última quarta-feira (19), a Sesau confirmou ao Jornal Midiamax que têm fornecido medicamentos relacionados com a prevenção do coronavírus para os pacientes que procuram as unidades de saúde da Capital.

Além das doses homeopáticas, a prefeitura também reforçou os estoques do ‘coquetel-coronavírus', composto pela Azitromicina, Ivermectina, Sulfato de Zinco e Vitamina D. Os dois primeiros remédios chegaram a ficar em falta na rede pública de saúde no final do mês de julho.

Assim como os pacientes, os médicos devem solicitar o uso e assinar um termo de conscientização. “A preocupação exposta há época não era somente com os profissionais de saúde infectados, mas sim com o aumento no número de casos na população que veio a se concretizar nos dois últimos meses. O fornecimento destes medicamentos do chamado kit-Covid seria feito para todos os pacientes que apresentassem critério e não somente para os médicos ou profissionais de saúde”, explicou assessoria da Sesau.

O ‘Kit Covid', composto por Azitromicina, Ivermectina, Sulfato de Zinco e Vitamina D, só é distribuído aos pacientes que possuem prescrição médica.

Procura por homeopatia dispara em MS

Com a aprovação do Conselho Nacional de Saúde, a procura por tratamento homeopático contra o coronavírus disparou em Mato Grosso do  Sul. Em junho, a AMHMS (Associação Médica Homeopática de iniciou uma ação de tratamento para os moradores adeptos da homeopatia e mais de 1,6 mil pessoas participaram.

Conforme o presidente da AMHB, Luiz Darcy Gonçalves Siqueira, é residente em Campo Grande e explicou ao Jornal Midiamax que desde o inicio da pandemia no Brasil a associação tem estudado possíveis medicamentos para auxiliar os pacientes a diminuir o sofrimento causado pelos sintomas do coronavírus.

E devido a alta procura pelo tratamento, a associação chegou a prorrogar as inscrições para os interessados em iniciar o tratamento homeopático. “[O atendimento] foi e está sendo muito positivo, pois a maioria dos formulários foram direcionados aos pacientes dos médicos, então decidiu-se estender por mais 30 dias”, pontuou na ocasião.

Homeopatia x automedicação

Sem a comprovação científica necessária, quatro vermífugos são associados ao tratamento da doença no país, sendo a Ivermectina, Azitromicina, Tamiflu e a .

Dois desses remédios, a Ivermectina e o Tamiflu, podem ser comprados no balcão das farmácias, mas os demais, Azitromicina e a Cloroquina são vendidos somente com prescrição médica.

Diante da possibilidade de comprar dois medicamentos do ‘coquetel' sem a receita de um profissional, a população tem feito a demanda das farmácias e laboratórios crescerem e de acordo com o Conselho, aí pode estar um grande risco para a saúde.