O titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), , descartou na manhã desta quarta-feira (2) risco de colapso na saúde, pelo menos até as próximas semanas, em relação às internações de pacientes com em .

Segundo o secretário, a política de ampliação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) nas quatro macrorregiões desde o início da pandemia resultou no patamar “confortável” em relação a taxa de ocupação dos leitos. Como o Estado atingiu um platô no número de novos casos, com média móvel em torno de 755 novas infecções por dia, os 369 leitos de terapia intensiva exclusivos para Covid-19 devem comportar as novas internações.

No entanto, a preocupação com os indicadores persiste, já que a taxa de letalidade alcançou o patamar mais elevado – 1,8% – e o número de casos ativos (internados e em isolamento domiciliar) já é de 7.382 pacientes. Houve aumento no número de internados: são 545 pacientes que precisaram sair do isolamento domiciliar para receber cuidados específicos, além de 10 de outros estados, que não integram as estatísticas locais do boletim (somente a taxa de ocupação). Destes, 313 estão em leitos clínicos (178 do SUS e 135 de hospitais particulares). Já em leitos de UTI há 242 pacientes – 174 na rede pública (confira a galeria abaixo).

Em relação aos leitos públicos, porém, o cálculo da taxa de ocupação realizado pela SES considera não só pacientes confirmados com Covid-19, mas também aqueles com suspeita e que aguardam resultado de exame. Assim, MS tem, até esta manhã, 271 internações em leitos clínicos adultos, (taxa de ocupação de 36%) e 198 internados em UTIs SUS de Covid-19 (54%).

Também nesta quarta-feira, MS atingiu a marca de 50 mil infecções pelo novo coronavírus confirmadas e mais de 900 óbitos: são 50.645 casos confirmados e 903 óbitos, 14 registrados nas últimas 24 horas.