Agepen quer esvaziar celas após 56 presos testarem positivo para coronavírus em MS
Durante testagem em massa no presídio de Corumbá, a 444 km de Campo Grande, nesta quinta-feira (3), 56 internos foram diagnosticados com a Covid-19, o novo coronavírus. Após a confirmação dos casos positivos, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) planeja esvaziamento de celas para garantir o isolamento e recuperação dos presos. Conforme […]
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Durante testagem em massa no presídio de Corumbá, a 444 km de Campo Grande, nesta quinta-feira (3), 56 internos foram diagnosticados com a Covid-19, o novo coronavírus. Após a confirmação dos casos positivos, a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) planeja esvaziamento de celas para garantir o isolamento e recuperação dos presos.
Conforme a Agepen, foram utilizados mil testes rápidos e com as novas confirmações da doença no instituto prisional, já são um total de 91 casos positivos da doença no presídio de Corumbá. “Eles estão isolados em um espaço próprio que foi preparado. Preventivamente, já haviam sido esvaziadas três celas e uma sala transformada em alojamento, todas na mesma área do presídio, com capacidade mínima de 41 vagas”, disse a Agepen em nota.
Agora, com os novos casos, a direção do presídio já está providenciando uma nova estratégia de isolamento seguro, conforme orientações de biossegurança da Vigilância Sanitária do Município.
De acordo com o diretor do EPC, Amilton Evangelista, caso seja necessário, outras celas serão esvaziadas para garantir o isolamento. Além disso, o dirigente destaca que os internos positivados recebem acompanhamento diário para observar o quadro de saúde. Os familiares de todos os positivados estão sendo informados.
Agentes penitenciários afastados
O presidente do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária), André Santiago, o número de casos positivos no presídio é um risco não só para os internos, como para os agentes penitenciários.
“Com 11 servidores afastados e ainda na metade do período de afastamento, a falta de efetivo é um problema real que precisa ser resolvido dentro do presídio em Corumbá. Não houve um planejamento emergencial por parte da Agepen para resolver a situação, medidas paliativas de horas extras não estão sendo eficientes”, disse.
Segundo o sindicato, situações de tentativa de fuga teriam sido registradas dentro do presídio, com apenas três funcionários alocados no plantão. “A situação só não está pior diante da excelente postura de trabalho dos servidores e da própria direção da unidade”, pontuou André Santiago.
O sindicato enviou um Ofício sobre a situação.“Estamos aguardando a resposta da Agepen. Vamos definir uma reunião com a Secretária de Justiça, com a Secretaria de Saúde e também com a Agepen para cobrarmos a solução da situação”, destaca.
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