Três dias depois de um idoso ser 63 anos ser encontrado morto, por razões ainda desconhecidas, em um abrigo da prefeitura de Dourados – distante 225 km de Campo Grande –, o local foi vistoriado por grupo de vereadores, na manhã desta quinta-feira (10). O idoso foi encontrado por faxineiros e as razões da morte ainda são desconhecidas.
Além do presidente da Casa de Leis, Sérgio Nogueira (PSDB), o presidente da Comissão de Assistência Social, Olavo Sul (Patri), esteve presente. “Queremos que tudo seja esclarecido, para que o serviço volte a sua normalidade”, disse o tucano ao Dourados News.
A Casa da Acolhida atende, em média, cerca de 15 pessoas diariamente. 15 servidores integram a equipe e o coordenador do abrigo, Eugênio Lins, espera resultado da perícia para para se pronunciar. A prefeitura abriu uma sindicância para apurar a situação e prometeu tomar as providências cabíveis.
Morte
Sebastião Firmino da Silva, de 63 anos, foi encontrado em avançado estado de decomposição, na manhã de segunda-feira (07), dentro de um dos quartos da Casa da Acolhida de Dourados. De acordo com o site Dourados News, a assessoria da Prefeitura de Dourados informou que o idoso deu entrada no abrigo na noite do dia 29 de dezembro e só foi encontrado nove dias depois, pois o quarto onde estava é utilizado apenas em casos excepcionais, quando há lotação máxima.
A Secretaria de Assistência Social explicou que o idoso não passou pela triagem quando chegou ao local pois o Centro Pop estaria fechado no período da noite. Ele deveria ter passado pelo procedimento no dia seguinte, o que não aconteceu. Quando deu entrada na unidade Sebastião teria jantado, tomado banho e se dirigido ao quarto de forma independente, onde ficou até ser encontrado, nove dias depois, em cima de uma das camas do quarto.
“Na troca de plantão, a equipe seguinte não percebeu que o quarto estava ocupado e, como Sebastião não saiu mais, foi apenas no dia da limpeza que foi encontrado já sem vida”, disse a assessoria. A coordenação da Casa se colocou à disposição da família e afirmou que “comprovadamente não havia nada a fazer que pudesse evitar a morte do idoso”. As causas da morte são investigadas pela Polícia Civil de Dourados.