Prefeitura desapropria área no centro para vila de idosos com aluguel social

Terreno deve ser cedido à exploração da iniciativa privada, com contrapartida ao fundo de habitação, e pode receber nova vila de idosos com aluguel social

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Prefeitura desapropriou um dos maiores vazios urbanos da região central e vai construir moradias | Foto: Marcos Ermínio | Midiamax
Prefeitura desapropriou um dos maiores vazios urbanos da região central e vai construir moradias | Foto: Marcos Ermínio | Midiamax

Um grande terreno localizado na região central de Campo Grande, precisamente na Avenida Fernando Correia da Costa, poderá abrigar mais uma “Vila dos idosos”, projeto de habitação popular voltado para pessoas da terceira idade, com modalidade de aluguel social.

Esta seria a segunda frente da Prefeitura de Campo Grande recorrendo à modalidade, ainda inédita na Capital. Conforme modelos utilizados em cidades como São Paulo e Porto Alegre, o morador paga valores subsidiados, por exemplo, 10% do salário mais uma taxa de condomínio de R$ 35 ou R$ 40, como aluguel. A modalidade também estimula constante renovação da população.

Na última semana, a Emha (Agência Municipal de Habitação) já havia apresentado o projeto de outra vila de idosos, chamado “Campo Grande da Melhor Idade”, em área próxima ao Horto Florestal – um complexo habitacional voltado para idosos com 40 apartamentos, área de convivência, salas comerciais e outros recursos – que deverá ser edificado ao custo de aproximadamente R$ 4,5 milhões. A licitação do empreendimento já estaria em fase de elaboração, segundo a Emha.

No caso da eventual unidade na Avenida Fernando Correia da Costa, a construção do empreendimento também caminha para o mesmo resultado, já que a Prefeitura já teria posse sobre o imóvel.

“Essa área já está desapropriada e vamos colocar ali um conjunto habitacional voltado ao mercado imobiliário, à iniciativa privada. Estamos avaliando, também, fazer mais uma ‘Vila da Melhor Idade’ naquele local”, destacou o diretor-presidente da Emha, Enéas Netto. Ele não detalhou prospectos ou custos do empreendimento.

Segundo Enéas Netto, além desta região, outras áreas, como um imenso terreno na região da Cabreúva, próximo ao Centro de Belas Artes, também deverá receber mais moradias. A Emha chegou a lançar um chamamento público para a construção de pelo menos 600 habitações no local, entre as ruas Plutão e Alfenas, porém, o edital foi suspenso por tempo indeterminado até que o governo Federal apresente as mudanças do programa Minha Casa Minha Vida.

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