Servidores denunciam pressão contra protesto por caos no HRMS e SES confirma falta

Os funcionários do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) devem protestar em frente à Assembleia Legislativa nesta terça-feira (12) por melhores condições de trabalho e de estrutura no hospital. De acordo com sindicato da categoria, os funcionários foram coagidos a não participar da manifestação. O presidente do Sintss-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade […]

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HRMS (Divulgação)
HRMS (Divulgação)

Os funcionários do HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) devem protestar em frente à Assembleia Legislativa nesta terça-feira (12) por melhores condições de trabalho e de estrutura no hospital. De acordo com sindicato da categoria, os funcionários foram coagidos a não participar da manifestação.

O presidente do Sintss-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social de Mato Grosso do Sul) diz que a manifestação tem como objetivo pedir apoio para resolver os problemas do hospital. Segundo ele, não há paralisação, mas sim um manifesto. De acordo com servidores, há uma pressão no Hospital para impedir que funcionários protestem.

“Disseram que quem fosse, seria punido por falta. O servidor fica coagido”, diz Bueno. Segundo ele, a diretoria do hospital foi comunicada sobre o protesto ainda na sexta-feira (8).

O secretário da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Geraldo Resende, ressalta que não há coação. Segundo ele, os funcionários apenas foram informados que caso deixem o hospital, ficarão com falta.

“Os servidores têm o livre direito a manifestação, desde que não prejudiquem a escala de trabalho e os serviços prestados à população. Foi orientado que os servidores obedeçam aos horários de saída, até através do ponto eletrônico, respeitando os turnos de trabalho”, disse a SES.

Conforme informações do presidente do sindicato, cerca de 100 servidores do HRMS deveriam se manifestar nesta terça-feira. Entretanto, o número deve ser reduzido devido à possibilidade de falta. Um ônibus aguarda servidores do lado de fora do Hospital Regional para levá-los à Assembleia.

“Ninguém entrou no ônibus ainda, estamos esperando, porque temos medo da represália”, disse um servidor.

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Marinete Pinheiro
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