Com diversas dívidas acumuladas, que somam mais de R$ 1 milhão, o único de , a 135 km de Campo Grande, suspendeu as cirurgias e, além disso, o pagamento dos funcionários e prestadores de serviços está atrasado desde novembro. O ex-presidente do hospital, Sociedade de à Maternidade e de Camapuã, que renunciou o cargo no final de novembro, Joelvis Cunha, alega que a acumulação de dívidas é porque a prefeitura não fez o repasse da parcela de dezembro.

Ele afirma que o convênio com a prefeitura venceu em junho e não foi renovado. Segundo Cunha, o repasse mensal era de R$ 200 mil, mas a proposta do município era de manter o convênio com R$ 100 mil mensais, ou seja, reduzir o repasse pela metade.

Depois do acordo, ficou decidido um convênio de R$ 450 mil por três meses. O pagamento seria feito em uma parcela de R$ 200 mil ainda em julho e duas parcelas de R$ 125 mil para agosto e setembro. “Com essa diferença de valor não conseguimos mais suprir as necessidades do hospital”, afirmou.

À reportagem, Joilson disse que todas as cirurgias no hospital foram suspensas devido a falta de utensílios e medicamentos. “As cirurgias estão sendo encaminhadas para Campo Grande, pois não há como realizar na cidade pois o hospital não tem condições de atender as demandas. Estamos atendendo apenas o básico”.

Joilson Cunha renunciou ao cargo de presidente no dia 30 de novembro devido a falta de condições de cumprimento do dever público. “Não tem como ser autossuficiente, a única verba que entra no hospital é da prefeitura”, argumenta.

De acordo com o ex-presidente da instituição, o hospital tem uma dívida de mais de R$ 1 milhão em encargos, e fornecedores. “O hospital veio acumulando dívidas e agora corre sério risco de fechar as portas”, explica.

O Jornal Midiamax tentou contato por telefone com o prefeito de Camapuã, Delano Huber, que até o momento dessa reportagem, não se posicionou.