Uma das datas mais aguardadas pelos comerciantes da está entrando em contagem regressiva. No dia 29 de novembro está previsto a entrega das obras do Reviva Centro e, com a “inauguração” da rua acontecendo próximo as festas de de ano, a decoração de Natal também já está sendo planejada.

A obra, que estava prevista para acabar em março de 2020, já está com 85% dos serviços concluídos. A parte mais esperada da obra, conforme a Prefeitura Municipal, é a retirada dos fios de energia elétrica e a instalação da rede de gás natural. Essa etapa deve acontecer no final de setembro.

Em seguida virá o paisagismo, que no edital do projeto lançado em fevereiro de 2018, prevê 252 árvores plantadas de diversas espécies, dentre Ipês (branco, roxo e amarelo), Jacarandá bico de pato, Árvore da China e outras. Além da arborização, o projeto inclui arbustos e gramas.

A 14 de Julho terá fibra óptica em toda a sua extensão, com wi-fi gratuito para a população. Além disso, serão instaladas câmeras de segurança em todas as quadras.

A drenagem, sistema de abastecimento de água, esgotamento sanitário e vistoria técnica já foram finalizados. Telecomunicações estão com 95% executados, seguido de rede elétrica (90%), rede de iluminação pública (90%), infraestrutura para Agetran, segurança e TI (89%); pavimentação da pista de rolamento (75%), pavimentação das calçadas (75%), mobiliário urbano (58%) e sinalização viária (10%).

Obra e valores

A licitação para as obras do Reviva Centro saiu em fevereiro de 2018 quando a Engepar foi a vencedora. Com recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), a obra teve custo estimado de R$ 54,8 milhões, cerca de US$ 14,5 milhões, parcela do empréstimo de US$ 56 milhões contratados junto ao banco.

Ao longo do trecho de 1,4 quilômetro, onde intervenções aconteceram entre as avenidas Fernando Corrêa da Costa e Mato Grosso, foi e está sendo refeita a rede de drenagem (ao custo de R$ 4,6 milhões); recapeamento do pavimento (R$ 2,3 milhões); redes de  água (R$ 895 mil) e esgoto (R$ 1,5 milhão).

As novas calçadas, com padronização, acessibilidade deverão custar R$ 2,4 milhões; sinalização (R$ 1,8 milhão); paisagismo (R$ 1,4 milhão); iluminação pública (R$ 2,4 milhões); mobiliário urbano (R$ 1,7 milhão), incluindo bicicletários, bancos, lixeiras, defensas, vasos e murais.

Metade dos investimentos, cerca de R$ 27,7 milhões, foram destinados a substituições da rede “aérea” de energia elétrica para a rede subterrânea.