Preço da carne segue em alta em MS, mas deve baixar até 10%, diz sindicato

A tendência é que, devido a uma série de fatores, o preço da carne nas prateleiras dos açougues e supermercados recue entre 5% a 10%

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Preço deve sofrer queda nas próximas semanas. (Foto: Henrique Arakaki)
Preço deve sofrer queda nas próximas semanas. (Foto: Henrique Arakaki)

Depois de sofrer um aumento de pelo menos 30% nos últimos dias e assustar os consumidores, a carne bovina seguirá com preço em alta até o início da próxima semana. Entretanto, a tendência é que o preço da carne nas prateleiras dos açougues e supermercados recue entre 5% a 10% em relação ao aumento significativo que aconteceu nas últimas semanas. A queda deve ser sentida nas festividades de Natal e Ano Novo.

“Eu acredito que vai estar em baixa. Não vai voltar nos patamares de antes, mas também não vai ficar nesse preço que está hoje. Ela vai dar uma recuada no preço que está no balcão, deve cair uns 10%”, afirmou o diretor da Fiems e do Sicadems (Sindicato das Indústria de Frios, Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul), Regis Luis Comarella.

O diretor explica que os frigoríficos estão fora das compras e que neste momento, a carne no mercado, na distribuição e na venda parou, cedendo a estagnação e interrompendo a produção. O cenário não é tão animador, mas a tendência é comprar um pouco mais barato a arroba e a tendência é, de acordo com Regis, “dê uma abaixada no final do ano”.

“Lógico que elas estão sendo compradas [carne] com o preço caro, então essa semana o preço ainda é um preço alto, mas na outra já começa a cair”, afirma. A compra da arroba do boi estava em R$ 220 e agora está sendo paga em R$ 200 e a novilha – fêmea –, o preço que se pagava antes era R$ 210 e hoje gira em R$ 190.

O prognóstico para a melhora nas vendas e na distribuição da carne com a perspectiva de queda nos preços vai de encontro com o retorno das chuvas, que influenciam diretamente no gado e também no pasto, que por conta da falta de chuvas, deixaram os pastos secam.

No próximo ano, a partir de janeiro, a tendência é que o preço da carne recue ainda mais em relação ao que está em vigência nas prateleiras dos açougues e supermercados, segundo a estimativa do diretor do sindicato.

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