O (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) publicou uma portaria nesta sexta-feira (5) que dispõe sobre a autorização ambiental para recuperação e manutenção das áreas de preservação permanente do . A autorização é para intervenções de desobstrução do leito, de fechamento de avulsões das margens e recomposição da vegetação nativa.

Entre outros fatores, a portaria considera a recomendação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) sobre a reparação do rio Taquari. As intervenções se restringem à calha do rio Taquari e à calha do curso oriundo na avulsão do Caronal, para a retirada de acúmulo de sedimentos, fechamento de avulsões existentes e reforço de locais de risco de novos rompimentos de margens nos trechos.

Antes das intervenções, o responsável deve pedir ao Imasul autorização ambiental do Projeto de Recomposição de Área Degradada e Alterada por Avulsões, em conformidade com a documentação do anexo. A elaboração e a execução das intervenções deverão ser feitas por profissional técnico com habilitação compatível aos métodos e técnicas a serem implantados.

O Imasul deve fiscalizar os efeitos das intervenções por satélite ou com visitas in logo, para identificar o aparecimento de novos rompimentos e avulsões, principalmente à jusante da avulsão do Caronal.

R$ 100 milhões para recuperação do rio

No início do mês de junho, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) anunciou que Mato Grosso do Sul receberia R$ 100 milhões do Governo Federal para iniciar o projeto de recuperação do rio Taquari. De acordo com Reinaldo, a verba é apenas para a fase inicial, já que o projeto vai precisar de mais investimentos no futuro.