A promotora de Justiça Ana Rachel Borges de Figueiredo Nina, do MP-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) recomendou que o Imasul (Instituto de Meio Ambiente) providencie a retirada de plantas aquáticas do Rio Negrinho e faça procedimento administrativo para reparação e manutenção do leito e margens do Rio Taquari. A recomendação foi publicada no Diário Oficial do órgão desta sexta-feira (8).
A população ribeirinha na região do Taquari estaria sem acesso ao município de corumbá devido à obstrução do Rio Negrinho, um dos braços do Rio Taquari, por uma grande quantidade de plantas aquáticas, impedindo a navegação.
O Imasul dever responder em até dez dias úteis sobre o acatamento ou não da recomendação e informar quais providências serão tomadas, caso a orientação seja acatada.
O pedido foi feito, segundo o documento, após reunião realizada na promotoria de Corumbá com a população ribeirinha, Câmara de Vereadores e Programa Povo das Águas no último dia 20 de fevereiro.
De acordo com o Ministério, é função do Imasul evitar a destruição das áreas de preservação permanente ocasionadas pelas avulsões das margens, restabelecendo a vazão de água do leito natural e a navegabilidade nos trechos obstruídos pelo assessoramento ou pela vegetação.