Ataque a capivara é caso isolado, mas PMA (Polícia Militar Ambiental) não descarta que foi realmente uma onça-pintada, por conta do tamanho da presa. O caso assustou os alunos e funcionários da UEMS (Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul), do campus de – a143 km da Capital, onde até as visitas noturnas foram suspensas.

De acordo com o comandante ambiental da região, tenente Ortiz, a fazenda onde está o campus universitário possui 900 hectares e é propício para espécies felinas. “Aqui favorece muito a incidência de felinos, pois têm morros e vegetação fechada. Tanto que um funcionário avistou uma onça-parda há cerca de três meses”, explica.

Localizada na encosta do Morro do Paxixi, a universidade será monitorada, mas não é um caso de alarde. “A onça não costuma atacar o humano como caça, mas só em situações em que se sente encurralada ou acuada, podendo estar com filhotes. Em situações assim ela ataca para se defender”, ressaltou o tenente.

Uma das preocupações dos pesquisadores da universidade era com relação a espécie da onça, já que a pintada é maior e mais agressiva que a parda, sendo necessário um ‘esquema de segurança padrão' diferente para cada tipo.  “Não encontramos rastros ou outros sinais para pode apontar de qual espécie de felino era, mas pelo tamanho da capivara é quase certo que seja uma onça-pintada”, concluiu Ortiz.

Caso

Os funcionários do campus encontraram uma capivara grande morta, nesta segunda-feira (1º), com sinais de ter sido atacada pelo felino. A PMA já foi comunicada e confirmou que irá ao local, além pesquisadores.