‘Nada mudou’, diz vereador um ano após audiência discutir transporte público
Neste mês de julho, completa-se um ano da última audiência pública em que foi discutida a situação do transporte público em Campo Grande. Um dos seus participantes, o vereador André Salineiro (PSDB) afirmou que, durante este período, praticamente nada mudou em relação às demandas apresentadas naquele debate. Na próxima segunda-feira (15), uma nova audiência está […]
Neste mês de julho, completa-se um ano da última audiência pública em que foi discutida a situação do transporte público em Campo Grande. Um dos seus participantes, o vereador André Salineiro (PSDB) afirmou que, durante este período, praticamente nada mudou em relação às demandas apresentadas naquele debate.
Na próxima segunda-feira (15), uma nova audiência está marcada na Câmara de Vereadores e deve contar com os mesmos integrantes da última edição: os presidentes da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Janine de Lima Bruno, da Agereg (Agência de Regulação), Vinícius Leite Campos, do Consórcio Guaicurus, João Resende, além de representantes de outros órgãos públicos e da população.
“A esperança é que nessa audiência saia algumas coisas que o Poder Executivo possa tentar mudar. Porque, na audiência que eu fiz há um ano atrás, nada mudou. E não foi por desleixo nosso, pelo contrário, a gente intensificou a cobrança. Os problemas continuam, a gente faz requerimento, e nada mudou”, disse Salineiro na terça-feira (10).
De acordo com o vereador, nestes 12 meses entre as audiências, as demandas da população aumentaram e tem muito mais assuntos a serem discutidos no próximo encontro. “Espero, sinceramente, que dessa aqui possa surgir algum fruto. Não que a anterior não tenha dado algum fruto, toda cobrança de alguma forma é benéfica, mas dela especificamente saldo positivo não teve”, declarou.
Na audiência de 2018, realizada no dia 12 de julho, Gabriel Santos da Silva, do Movimento Ligados ao Transporte, disse que o Consórcio não cumpre o contrato e reclamou principalmente sobre o corte de linhas e de ônibus em determinados horários, situação apontada pelo Jornal Midiamax, ao longo dos últimos meses. Você pode conferir clicando aqui e aqui.
“São cinco anos de página monitorando o Consórcio Guaicurus. Os cortes vêm acontecendo na cidade inteira. Em março tinha mais de 30 cortes em linha. Eles alegam que os cortes são feitos por falta de passageiros e os ônibus estão superlotados. De 574 ônibus só 270 rodam até 17h. Como o consórcio não cumpre a ordem da Agetran? Não entendemos qual a prioridade da Agetran e do Consórcio com a cidade. Estamos em 2018 e tem linha de trajeto feito em 1990. A trava é a diretoria da Agetran que não cria, que não quer uma mudança. Qual o critério? É muita coisa malfeita na cidade que é básico de resolver. O transporte tem que atender todo mundo. Temos o pior ônibus do país. Ouvi dizer que nossos ônibus estão chiques e modernos. Eles não circulam ficam parados no terminal e quando circulam não ligam o ar porque é determinado pela empresa para não gastar gasolina. No fim de semana não tem nem 200 circulando. Hoje tem mais corte ainda. Como vamos aumentar a tarifa se boa parte da frota deixou de circular?”, questionou.
Na audiência de 2018, realizada no dia 12 de julho, Gabriel Santos da Silva, do Movimento Ligados ao Transporte, disse que o Consórcio não cumpre o contrato e reclamou principalmente sobre o corte de linhas e de ônibus em determinados horários, situação apontada pelo Jornal Midiamax, ao longo dos últimos meses. Você pode conferir clicando aqui e aqui.
“São cinco anos de página monitorando o Consórcio Guaicurus. Os cortes vêm acontecendo na cidade inteira. Em março tinha mais de 30 cortes em linha. Eles alegam que os cortes são feitos por falta de passageiros e os ônibus estão superlotados. De 574 ônibus só 270 rodam até 17h. Como o consórcio não cumpre a ordem da Agetran? Não entendemos qual a prioridade da Agetran e do Consórcio com a cidade. Estamos em 2018 e tem linha de trajeto feito em 1990. A trava é a diretoria da Agetran que não cria, que não quer uma mudança. Qual o critério? É muita coisa malfeita na cidade que é básico de resolver. O transporte tem que atender todo mundo. Temos o pior ônibus do país. Ouvi dizer que nossos ônibus estão chiques e modernos. Eles não circulam ficam parados no terminal e quando circulam não ligam o ar porque é determinado pela empresa para não gastar gasolina. No fim de semana não tem nem 200 circulando. Hoje tem mais corte ainda. Como vamos aumentar a tarifa se boa parte da frota deixou de circular?”, questionou.
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