MPMS vai investigar queimadas em depósito de resíduos na Consul Assaf Trad

Os constantes incêndios no depósito de resíduos, localizado na avenida Cônsul Assaf Trad, serão investigados pela 42ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente do MPMS (Ministério Público Estadual do Mato Grosso do Sul). O local vem sendo alvo de queimadas desde o mês de agosto, na última sexta-feira (22) o Corpo de Bombeiros precisou ir […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Foto do local na última sexta-feira. (Leonardo de França | Midiamax)
Foto do local na última sexta-feira. (Leonardo de França | Midiamax)

Os constantes incêndios no depósito de resíduos, localizado na avenida Cônsul Assaf Trad, serão investigados pela 42ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente do MPMS (Ministério Público Estadual do Mato Grosso do Sul).

O local vem sendo alvo de queimadas desde o mês de agosto, na última sexta-feira (22) o Corpo de Bombeiros precisou ir até o depósito novamente por conta de focos de incêndio, e segundo os moradores no domingo (24) e na segunda-feira (25), era possível ver que o local ainda estava em chamas. “Não aguentamos mais sofrer com a fumaça e o barulho que tem invadido as residências.”, disseram.

“Estamos constantemente vivendo com a fumaça dentro de casa. Ela fica alta e tem uma montanha de entulho imensa que pega fogo sempre. Já denunciamos a empresa várias vezes, mas ninguém faz nada”, explicou uma moradora que prefere não se identificar.

Segundo ela, o local onde fica o depósito pertente a uma empresa, e continua funcionando normalmente desde o primeiro incêndio em agosto. “O dono consegue liberar de alguma forma, tem sempre caminhão ali jogando entulho. O fogo para e recomeça sempre, desde agosto estamos nessa situação. Fora o barulho, tem um moedor de lixo que fica até tarde todos os dias triturando o lixo. Um barulho medonho”, destacou a moradora.

Ainda conforme os moradores, eles realizaram a denúncia no MPMS que confirmou o recebimento da reclamação e informou ao Jornal Midiamax que será instaurado um inquérito civil para investigação e em breve deve ser publicado no Diário Oficial do órgão.

A reportagem tentou contato com a empresa responsável pelo local, mas não conseguiu retorno até o momento.

Conteúdos relacionados

Marinete Pinheiro
unei