O MPF/MS (Ministério Público Federal) em celebrou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com médica pediatra que foi acusada de fraudar  o ponto eletrônico no do município entre os meses de maio e outubro de 2018. A profissional foi exonerada do cargo e deverá ressarcir ao HU o valor de R$ 77,5 mil, a quantia que recebeu pelos plantões aos quais não compareceu. Além disso, R$ 20 mil deverão ser entregues a uma instituição beneficente do município de Dourados, como multa por administrativa.

A fraude ocorria por meio da alimentação manual do portal onde se registra a presença dos funcionários. O portal possui a opção de registro manual, só permitida em casos de esquecimento de registro, indisponibilidade do sistema ou atividade externa. A médica registrava o ponto manualmente sob o motivo de “esquecimento” quando, na verdade, estava fora do estado, em Goiás.

Os superiores da médica flagrada estavam cientes do ocorrido. Com a ausência dela, outros médicos cumpriam o plantão em seu lugar. O combinado entre eles é que a pediatra repassaria o valor correspondente ao tempo trabalhado por meio de transferência bancária.