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Cotidiano

Mesmo após confronto, manifestantes chegam ao 10° dia de bloqueio no rio Paraguai

Os pescadores mantêm o bloqueio no rio Paraguai e chegam ao décimo dia da manifestação em Porto Murtinho. Mesmo depois dos tiros com bala de borracha no domingo (17), os pescadores voltaram ao rio e prometem continuar a manifestação até um posicionamento do Governo do Estado. O advogado dos pescadores em Porto Murtinho, Rodrigo Acosta, […]
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Os pescadores mantêm o bloqueio no rio Paraguai e chegam ao décimo dia da manifestação em . Mesmo depois dos tiros com bala de borracha no domingo (17), os pescadores voltaram ao rio e prometem continuar a manifestação até um posicionamento do Governo do Estado.

O advogado dos pescadores em Porto Murtinho, Rodrigo Acosta, afirma que os manifestantes seguem com a mobilização para que seja feita uma transição até a . “Que seja feita uma transição, que seria este ano manter como uma regra atual, que tenha estudos de impacto ambiental, qualificação de mão de obra, que seja ser gradativa a diminuição até chegar na cota zero”, explica.

Para manter o bloqueio mesmo debaixo do sol quente ou de chuva, os pescadores se revezam em grupos para que a manifestação não seja tão exaustiva. Segundo o advogado, são muitos os trabalhadores envolvidos na manifestação sobre a cota zero, que se revezam em grupos de 20.

Uma pescadora, que não quis se identificar, explica que o bloqueio deve continuar sob chuva ou sob o sol. Ela acredita que a proposta da cota zero é muito rígida e que vai prejudicar famílias que, como ela, vivem apenas da pesca. Procurado pelo Jornal Midiamax, o Governo afirmou apenas que a proposta foi discutida com todos os setores.

Nesta quarta-feira (20), os manifestantes de Porto Murtinho vêm a Campo Grande para uma audiência pública sobre a cota zero na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Segundo Acosta, um grupo de pescadores fica no bloqueio enquanto um ônibus segue com trabalhadores para a audiência. Além disso, o advogado aponta que uma comissão de pescadores da região de Porto Murtinho, Miranda, Corumbá e deve se reunir com representantes da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) em Campo Grande.

O confronto

A ação da Polícia Federal, que teve apoio da Marinha do Brasil e do Paraguai, para fim dos bloqueios em Porto Murtinho, em protesto ao ‘cota zero’, aconteceu no domingo (17) e durou pouco mais de 1 hora. O Jornal Midiamax apurou que um manifestante foi atingido com disparo de bala de borracha e outro foi preso. Mesmo assim, pescadores voltaram a fechar o rio.

A ordem judicial que originou a ação dos agentes federais saiu na última sexta-feira (15) e foi assinada pela juíza Janete Lima Miguel, da 2ª Vara Federal de Campo Grande. O Jornal Midiamax antecipou que a ação para cumprimento da decisão ocorreria neste domingo (17).

Em nota, a PF explica que “agiu para que uma embarcação de empresa boliviana pudesse ultrapassar pelo bloqueio” e como houve relatos de disparos de bala de borracha que atingiram uma pessoa, o texto explica que os disparos foram feitos para “revidar a injusta agressão”.

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