Uma semana após o registro da que a filha, de 15 anos, sofreu no terminal Nova Bahia em Campo Grande, a mãe da adolescente diz não aceitar o que aconteceu. Por outro lado, a estudante disse a mãe que já perdoou e nem desejava registrar o boletim de ocorrência. O caso gerou grande repercussão nas redes sociais na última terça-feira (28).

Para Evanir Garcia da Silva, de 41 anos, falar sobre o assunto é algo muito incômodo, pois ela até o momento não consegue entender e aceitar aquela situação. “Eu vejo o vídeo e não consigo me conformar com aquela agressão. Minha filha me fala ‘eu perdoei, mãe, perdoe também’, mas eu não consigo”, relata.

Após ser empurrada, a adolescente chorou e ficou muito assuntada, lembra a mãe. “Minha filha só não caiu no chão porque tinha a parede da cabine de passe de ônibus. Mas graças a Deus ela é uma menina muito forte e isso a encorajou a continuar com os trabalhos evangelísticos”, conta a mãe.

Sob a supervisão de uma igreja evangélica da Capital, a adolescente recebeu todo auxilio psicológico e jurídico. Um boletim de ocorrência foi registrado na DEPCA (Delegacia Especializada de Atendimento a Criança e ao Adolescente), pois a mãe diz não ser conivente a qualquer violência.

Nos comentários do vídeo, pessoas informam que o homem seria paciente psiquiátrico. “Se tem problemas mentais, uma pessoa assim precisa ter um acompanhante, porque se ele teve um naquele momento e deu um empurrão na minha filha, como vai ser amanhã? Será o soco na filha de outra pessoa”, concluiu Evanir.

Até o momento, o agressor não foi identificado e a adolescente segue com o seu projeto de pregar a palavra cristã em locais como universidades, empresas e terminais de ônibus.