A mãe de uma aluna que preferiu não se identificar, afirma que a filha, estudante de 15 anos da Escola Estadual Amélio de Carvalho Bais onde dezenas de estudantes passaram mal na última quarta-feira (18), foi internada após ser diagnóstica com intoxicação depois de se alimentar na escola na quarta-feira (18). A adolescente permanece no sendo medicada com antibiótico na veia.

Conforme a moradora, foram feitos exames de sangue na menina e foi comprovado que ela havia contraído uma bactéria que possivelmente teria sido transmitida por alguma comida estragada. A menina teria passado mal na quarta-feira assim que saiu da escola. Quando chegou em casa ela teve dores agudas no estômago e precisou ser internada com urgência.

“Nos exames deu uma infecção no sangue e inflamação intestinal por conta de alimentação. Eu sei que ela contraiu isso na escola porque ela estuda em período integral e outra dezena de alunos também passou mal no mesmo dia”, contou a mãe da adolescente ao Jornal Midiamax.

Revoltada com toda a situação, a mãe da estudante afirma que não tem reclamação por parte da escola, mas condena a SED (Secretaria Estadual de Educação) por omitir-se da culpa e não ter orientado corretamente a escola.

“O Estado nunca vai admitir uma coisa dessa. É lógico que eles vão lá [fazer a vistoria nesta sexta-feira], a comida que estava ruim já foi jogada fora, a gente não tem nem acesso para fazer uma análise. Eles querem fazer os pais dos alunos de palhaços”, disse a moradora. A menina, que não consegue comer, segue em observação no hospital sendo medicada com Ciprobacter para combater a infecção.

Em publicação do Jornal Midiamax nas redes sociais, outros pais de alunos manifestaram a revolta, afirmando que os filhos passaram mal no mesmo dia em que a adolescente e cobram satisfações da SED.

SED nega alimentos estragados

A CAE (Coordenadoria de Alimentação Escolar) da SED (Secretaria de Estado de Educação) visitou na manhã desta sexta-feira (20) a Escola de Estadual Amélio de Carvalho Bais, no , onde dezenas de estudantes passaram mal na última quarta-feira (18).

A situação despertou suspeita de que os estudantes tenham sofrido intoxicação alimentar. Porém, segundo a assessoria da SED, a equipe que visitou a unidade não encontrou qualquer intercorrência na manipulação ou armazenamento dos alimentos servidos na escola.

“Não temos como posicionar sobre o que pode ter feito os estudantes passarem mal, mas descartamos que tenha sido a qualidade do alimento servido. Também trabalhamos com a hipótese de que as ondas de calor tenham ocasionado a situação e, por conta disso, vamos reforçar orientação aos diretores nesse aspecto”, afirmou a SED.