Alunos de escola estadual passam mal e pais suspeitam de intoxicação alimentar

Estudantes da Escola de Estadual Amélio de Carvalho Bais, no bairro Coophatrabalho, podem ter sofrido intoxicação alimentar na escola, que é de tempo integral. De acordo com o relato dos pais, dezenas de estudantes tiveram sintomas como vômitos intensos, diarreia, dores musculares, febre e mal estar no final da tarde da quarta-feira (18). Nesse dia, […]

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Foto: Divulgação | SED
Foto: Divulgação | SED

Estudantes da Escola de Estadual Amélio de Carvalho Bais, no bairro Coophatrabalho, podem ter sofrido intoxicação alimentar na escola, que é de tempo integral. De acordo com o relato dos pais, dezenas de estudantes tiveram sintomas como vômitos intensos, diarreia, dores musculares, febre e mal estar no final da tarde da quarta-feira (18).

Nesse dia, a escola serviu arroz, feijão, guisado de carne e salada de acelga e tomate, além de abacaxi como sobremesa. Professores e servidores da escola também teriam sofrido os sintomas, segundo relatos obtidos pelos pais em grupos de WhatsApp. Pelo menos 30 estudantes teriam faltado aula nesta quinta-feira (19).

“Minha filha chegou em casa por volta das 16h45 e aí começou a passar muito mal. Até então a gente não sabia a causa, imaginou que poderia ser o calor que fez ontem. Mas, ela começou a piorar, vomitou, sofreu diarreia, tinha calafrio. levamos ao hospital e o médico que atendeu suspeitou de intoxicação alimentar. A gente só foi entender que poderia ter sido na escola quando começamos a saber de muitos outros alunos dando entrada em UPA com os mesmos sintomas”, conta a mãe de uma estudante do 2º ano.

A mãe de outro estudante afirma que o filho passou por situação muito semelhante. “Ele me contou que voltou a pé para casa, umas 16h45, e foi buscar o irmão em outra escola. No caminho, já foi vomitando. Teve diarreia, mal estar. Passou muito mal”, conta.

Estudantes também relataram aos pais que a água do bebedouro estava com gosto estranho e que nos últimos dias circulou imagem, em grupos de pais no WhatsApp, de presunto ou mortadela estragada que teria sido servida na escola.

Os pais também denunciam que o diretor da escola não atendeu os pais nesta quinta-feira. Eles querem pelo menos um posicionamento oficial se alguma atitude em relação às questões sanitárias na unidade será tomada.

A reportagem acionou a SED (Secretaria Estadual de Educação), que informou que acompanha o caso. Além disso, apurou com a direção da escola que recentemente o reservatório de água da escola foi limpo e a escola armazena os alimentos de maneira correta. Confira o posicionamento na íntegra:

Comunicamos que a Secretaria de Estado de Educação (SED) está ciente da situação apresentada na referida unidade e acompanha o caso, por intermédio da Coordenadoria de Gestão Escolar (Coges) e de Alimentação Escolar (Coale). De acordo com a direção da escola, todos os cuidados relacionados ao tratamento e armazenagem dos alimentos ofertados na merenda foram devidamente tomados e, recentemente, foram realizadas trocas de filtros dos bebedouros, bem como a higienização do reservatório de água da escola. Em função da recente onda de calor registrada em todo o Estado, as escolas da Rede Estadual de Ensino (REE) adotaram diversas medidas – de acordo com a particularidade de cada local – que vão desde o incentivo à hidratação com maior frequência e a alteração dos horários das atividades físicas e/ou ao ar livre, para períodos de menor temperatura e incidência solar.”

*matéria atualizada às 17h para acréscimo de informação

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