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Cotidiano

Juiz dará 72h para prefeitura reavaliar obra no Parque das Nações

O grupo que tenta barrar as obras de desassoreamento no Parque das Nações Indígenas participou de uma reunião com o juiz da da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, David de Oliveira Gomes Filho, e, conforme advogado representante, o juiz notificará o município que em 72h a obra seja reavaliada. Após ajuizar […]
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(Daiany Albuquerque
(Daiany Albuquerque

O grupo que tenta barrar as obras de desassoreamento no Parque das Nações Indígenas participou de uma reunião com o juiz da da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, David de Oliveira Gomes Filho, e, conforme advogado representante, o juiz notificará o município que em 72h a obra seja reavaliada.

Após ajuizar ação de cautela pedindo pela suspensão das obras, Lairsson Palermo explicou que o juiz deverá notificar a Prefeitura Municipal para analisar a obra e repensar sobre o descarte da areia, que tem sido feito aos fundos do Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante e População de Rua). Na ação cautelar, que foi protocolada nesta terça-feira (27), ainda não consta a decisão do magistrado

“Esse encontro [com o juiz] teve como objetivo reforçar o nosso pedido e explicar para ele os riscos que a nascente o rio corre. Estão tirando a terra do lago e colocando em uma área de proteção ambiental. O próprio juiz disse que nem precisa ser técnico para entender”, comentou o advogado do grupo ‘Amigos do Parque’.

Medida cautelar e laudo

O economista aposentado Alfredo Sulzer está à frente do movimento ‘Amigos do Parque’ e também foi o idealizador de campanha que pressionava as autoridades a salvar o lago do Parque das Nações. Ele afirma que deu entrada em ação cautelar com pedido de liminar para a suspensão das obras no local e que deve se reuniria com o juiz para explicar a situação.

Sulzer aponta que o principal problema na obra de desassoreamento é o descarte da areia nos fundos do Cetremi. “Lá circula mais de 100 pessoas por dia e, além disso, [a areia] está a poucos metros do córrego Joaquim Português, que desemboca no lago do Parque”, explica. O grupo espera que o juiz conceda a liminar antes que as chuvas cheguem à Capital, já que haveria o risco de ‘levar’ a areia de volta para o Parque.

Para provar, foi feito um laudo, fundamentado por biólogo, engenheiro ambiental e engenheiro civil, que aponta possíveis equívocos na obra de desassoreamento. “Este laudo apontou os erros, estamos pedindo que o juiz suspenda os trabalhos e mande fazer novos estudos no local”, afirma. O grupo deve ir ao Fórum nesta quarta-feira (28), às 13 horas, para discutir a situação.

O Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria de imprensa da prefeitura para mais detalhes sobre o posicionamento do município diante da ação, e aguarda retorno.

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