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Cotidiano

Grupo tenta barrar obras porque areia pode voltar para lago no Parque das Nações

Um grupo em defesa do Parque das Nações Indígenas quer suspender as obras de desassoreamento dos lagos. Segundo os participantes, a retirada da areia dos lagos pode se tornar um trabalho feito em vão. Com um laudo técnico, o grupo aponta que o descarte dos resíduos nos fundos do Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento […]
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Foto: Edemir Rodrigues
Foto: Edemir Rodrigues

Um grupo em defesa do Parque das Nações Indígenas quer suspender as obras de desassoreamento dos lagos. Segundo os participantes, a retirada da areia dos lagos pode se tornar um trabalho feito em vão. Com um laudo técnico, o grupo aponta que o descarte dos resíduos nos fundos do Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante e População de Rua) é um erro.

O economista aposentado Alfredo Sulzer está à frente do movimento ‘Amigos do Parque’ e também foi o idealizador de campanha que pressionava as autoridades a salvar o lago do Parque das Nações. Ele afirma que deu entrada em ação cautelar com pedido de liminar para a suspensão das obras no local e que deve se reunir com o juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos para explicar a situação.

Sulzer aponta que o principal problema na obra de desassoreamento é o descarte da areia nos fundos do Cetremi. “Lá circula mais de 100 pessoas por dia e, além disso, [a areia] está a poucos metros do córrego Joaquim Português, que desemboca no lago do Parque”, explica. O grupo espera que o juiz conceda a liminar antes que as chuvas cheguem à Capital, já que haveria o risco de ‘levar’ a areia de volta para o Parque.

Para provar, foi feito um laudo, fundamentado por biólogo, engenheiro ambiental e engenheiro civil, que aponta possíveis equívocos na obra de desassoreamento. “Este laudo apontou os erros, estamos pedindo que o juiz suspenda os trabalhos e mande fazer novos estudos no local”, afirma. O grupo deve ir ao Fórum nesta quarta-feira (28), às 13 horas, para discutir a situação.

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