Juiz anula etapa e manda reaplicar prova de digitação em concurso da Polícia Civil
Depois de inúmeras denúncias e reivindicações pedindo a anulação da prova de digitação do Concurso Público para a Polícia Civil, juiz decidiu nesta terça-feira (12) anular a fase. Os candidatos comemoraram o cancelamento da prova, que foi feita em setembro de 2018. Na sentença, o magistrado determina que a nova prova seja aplicada assim que […]
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Depois de inúmeras denúncias e reivindicações pedindo a anulação da prova de digitação do Concurso Público para a Polícia Civil, juiz decidiu nesta terça-feira (12) anular a fase. Os candidatos comemoraram o cancelamento da prova, que foi feita em setembro de 2018.
Na sentença, o magistrado determina que a nova prova seja aplicada assim que haja julgamento de um agravo que corre no TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
A decisão foi tomada pelo juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande. Nos autos, ele relata que os candidatos deverão ser convocados novamente para que a etapa seja reaplicada.
O juiz ainda destaca na decisão que a prova pode ter tido vazamento de textos que podem ter beneficiado o desempenho de candidatos e que isso consequentemente ajudou o avaliado para que realizasse a etapa de digitação mais tranquilo. “A justiça foi feita”, comentou uma candidata ao Jornal Midiamax.
Vazamento e pedido de anulação
Após suspeitas na aplicação da prova, uma candidata acabou sendo desclassificada do concurso. Após o vazamento, o MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) propôs uma ação civil pública com pedido de urgência. Segundo a instituição, o vazamento do texto, por uma candidata, feriu o princípio de igualdade do concurso.
A prova de digitação corresponde à sexta fase do concurso da Polícia Civil e foi aplicada entre os dias 8 e 9 de setembro. Os candidatos foram divididos em grupos, que se sucediam a cada meia hora, mas o texto era o mesmo para os dois dias de prova.
Nos autos, o Ministério Público considera que o conteúdo do texto para avaliação foi idêntico para todos os grupos de candidatos e defende que o vazamento prejudicou a igualdade entre os concorrentes. “É inegável que o acesso prévio ao texto da avaliação, ainda que parcial, contribuiu para a incrementar o desempenho daqueles que tiveram contato com a folha de prova veiculada na rede social”, diz o documento.
Nas mensagens, os candidatos afirmam que o acesso prévio ao conteúdo do texto teria facilitado o desempenho durante a prova de digitação. “Top!” “Vou digitar o texto aqui”, “Mas eu fui bem pq já tinha o texto”; “Muito mais fácil do que quem fez primeiro”; são algumas das mensagens trocadas entre os candidatos no grupo da rede social.
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