Futuro de mais de 600 alunos da Rede Municipal de Dourados continua incerto
Mais de 600 alunos da Rede Municipal de Dourados continuam sem saber onde irão estudar no próximo ano. Depois de quase duas horas de reunião nesta quarta-feira (11) entre a prefeita Délia Razuk, o secretário de educação Upiran Jorge Gonçalves e a Comissão de Educação da Câmara, não foi encontrada nenhuma uma solução concreta para […]
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Mais de 600 alunos da Rede Municipal de Dourados continuam sem saber onde irão estudar no próximo ano. Depois de quase duas horas de reunião nesta quarta-feira (11) entre a prefeita Délia Razuk, o secretário de educação Upiran Jorge Gonçalves e a Comissão de Educação da Câmara, não foi encontrada nenhuma uma solução concreta para o problema.
“Até o momento ainda não chegamos a um acordo. O que ficou definido é que a prefeitura abriu uma porta para discutir o problema com secretaria estadual de educação”, disse o presidente da Comissão de Educação, Elias Ishy.
”Nesse sentido foi marcada uma reunião com a secretária estadual de educação para a próxima quarta-feira às 14h30, em Campo Grande, com a participação da bancada deputados que representam o município”, explicou o presidente da Câmara de Vereadores de Dourados, Alan Guedes. Ele também acompanhou a conversa com a prefeita.
Desde que o impasse foi criado em relação às propostas de municipalização e também de fechamento das salas de aula de 8 º e 9 º , de cinco escolas municipais, professores e pais de alunos estão tentando uma negociação com a prefeitura e também com o governo do Estado. “A comunidade escolar foi barrada na hora de discutir o seu próprio destino”, disse o presidente do Simted (Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Dourados), Juliano Mazzini.
Arbitrariedade
“Tudo isso está acontecendo porque simplesmente a prefeita tomou uma decisão arbitrária e a toque de caixa, sem ouvir a comunidade escolar”, disse a presidente do Conselho de Diretores, Deumeires de Morais. Ela é diretora da escola Clarice Bastos Rosa, uma das cinco que serão afetadas pela decisão da prefeitura.
Para Cristiano Morel, que tem dois filhos que estudam na Escola Caic, a situação é preocupante, na medida em que o tempo passa e nada é resolvido. “O pior é que tomaram uma decisão que afeta vida de muitas famílias sem nenhuma consulta aos interessados. Meu sentimento é de tristeza e traição”, desaba o pai.
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