Um erro na data de falecimento na certidão de óbito fez com que a família de Severino Ribeiro de Souza se desesperasse, até às vésperas de enterrar o parente. O homem, de 52 anos, morreu há 9 dias e até então, estava no IMOL (Instituto Medicina e Odontologia Legal) aguardando liberação.

A parente de Severino, Regina Célia, contou ao Jornal Midiamax que o corpo foi liberado depois da confecção na certidão de óbito e nesta tarde, a família seguiu para o Cemitério Santo Amaro para enterrar o falecido.

A surpresa maior foi quando a pax chegou com o caixão, mas logo anunciou que havia um erro no documento e o corpo precisou retornar para o carro. “O caixão chegou às 16h e o cemitério fecharia às 17h. A gente ficou tão desesperando porque não ia dar tempo de mudar a data de morte dele no cartório e voltar para enterrar”, disse Regina. O ano da morte de Severino estava errada.

À reportagem, funcionária do 2º Cartório de Ofícios da Capital, contou que o erro veio do IMOL e que depois de verificação, o documento com a data correta foi feito. “O que acontece é que o IMOL mandou para gente com a data de morte em janeiro de 2018, mas o correto seria 2019. Quando a morte é a mais de 15 dias, a gente só pode fazer a certidão com uma ordem judicial, por isso teve essa demora. Porém, tudo foi resolvido já”, disse.

O corpo foi liberado e a família pode sepultar o parente. O IMOL foi contato por telefone, mas reportagem não conseguiu falar com a diretoria do instituto.