O número surpreende: mais de 40 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul lotaram as ruas de Campo Grande durante o Carnaval deste na. E a explicação é bem simples: tem muito folião de primeira viagem. Nesta terça-feira (5), muitos disseram que foram para a Esplanada Ferroviária pela curiosidade que a lotação causou.

No local, chama a atenção a quantidade de adolescentes desacompanhados dos pais ou de adultos, andando em grupos, brincando e por vezes, tentando achar o crush. O Jornal Midiamax esteve no fim da tarde no local, quando as famílias com crianças começam a ir embora, dando espaço para os mais crescidinhos.

Já o trânsito segue menos tumultuado, graças a sinalização e aos motoristas, que nem tentam passar perto da Avenida Calógeras e região.

Esplanada cheia? Foliões de primeira viagem surpreendem em Campo Grande
Mylena foi pela 1ª vez à Esplanada (Foto: Minamar Júnior)

Mylena Fraiha, de 20 anos, é uma das estreantes. “A gente vê pelos jornais, pelas fotos aéreas, que está lotado mesmo. É o primeiro ano que eu venho. Só dei um beijo na boca”, brincou.

Para o casal Dayani Moreira, de 28 anos e Matheus dos Santos, de 19 anos, é o segundo ano pulando em Campo Grande. “A gente percebeu um movimento bem maior que o do ano passado mesmo. Não tem explicação”, disseram. No entanto, o casal não abre a relação nem nos dias de folia. “Depois daqui vamos os dois para casa e só”, riem.

Antes mais restrito ao desfile das escolas de samba, o Carnaval de Rua de Campo Grande ganhou força com a popularização dos bloquinhos, movimento que só cresce no eixo Rio-São Paulo, tradicional da folia.

Melhores estruturados, com grupos de música, banheiros químicos e segurança, mais pessoas se sentem à vontade para  curtir a folia na Capital.

Feriado ou não?

Apesar de não ser feriado nacional, o Carnaval fechou a maior parte do comércio no Centro de Campo Grande e emendou até quarta-feira (6) o ponto facultativo dos setores públicos, levando as pessoas para as ruas em busca de diversão.

Nos shoppings centers, é bastante difícil achar uma vaga. Já longe do Centro, pelas ruas dos bairros, o movimento é bem fraco.