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Cotidiano

Enterro dos Ossos na Esplanada terá restrição de bebidas e aumento das áreas de revista

Uma reunião convocada pelo prefeito Marquinhos Trad, para acertar as questões de segurança durante o Enterro dos Ossos na Capital, foi realizada na tarde desta sexta-feira (8), na sede da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), onde foi decidido a proibição de entrada com bebidas alcoólicas na Esplanada Ferroviária, palco dos eventos carnavalescos nos […]
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Foto: Minamar Júnior/Midiamax/Arquivo
Foto: Minamar Júnior/Midiamax/Arquivo

Uma reunião convocada pelo prefeito Marquinhos Trad, para acertar as questões de segurança durante o Enterro dos Ossos na Capital, foi realizada na tarde desta sexta-feira (8), na sede da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), onde foi decidido a proibição de entrada com bebidas alcoólicas na Esplanada Ferroviária, palco dos eventos carnavalescos nos últimos dias.

Após os relatos de confusão no local, chegou-se a cogitar a possibilidade de cancelamento do Enterro dos Ossos no local, mas a prefeitura junto aos órgãos de segurança decidiu por manter o evento, mas que haveria o aumento do efetivo e também das áreas de revista.

De acordo com o secretário de municipal de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, a estratégia é controlar a chegada na Esplanada e por isso as áreas de controle serão ampliadas. “Será feito o controla da avenida Mato Grosso até a Calógeras, e também na rua 14 de Julho sentido córrego”.

Durante a reunião ficou decidido também que será feito um controle prévio da entrada de bebidas em isopor e outros produtos que possam conter álcool. Os foliões poderão entrar na área do evento apenas com água, refrigerantes e sucos para consumo próprio.

Foi constatado durante a reunião, que a maior parte das confusões durante o período de Carnaval foram fora da área dos eventos. Azambuja, ressaltou que o objetivo é evitar a entrada de bebidas alcoólicas para adolescentes. “Infelizmente o que aconteceu é que os adolescentes saem da Esplanada e compram a bebida alcoólica fora e acabavam retornando. Então vamos fiscalizar também os ambulantes em todo o entorno do local”, explicou.

Sobre o encerramento da festa ser às 22h, Azambuja alegou que o som deverá ser desligado e as bebidas não mais vendidas para que os foliões retornem gradativamente para suas casas. Será proibida também a entrada de caixas de som e o uso de som automotivo, sob o risco de recolhimento do veículo.

A secretária de Turismo, Nilde Brum, informou que também será aumentado o efetivo para segurança. O número de Guardas Civis Municipais subirá de 60 para 80, de Policiais Militares de 70 para 90. E o evento contará com 12 agentes de trânsito.

Sobre os isolamentos, foi decidido que a rua 14 de Julho estará com o trânsito liberado, porém será proibido estacionar no local, bem como na avenida Calógeras até o cruzamento com a .

As áreas de revista, principalmente em isopores, também serão ampliadas. Os ficais estarão nos cruzamentos das avenidas Calógeras com a Antônio Maria Coelho, Ernesto Geisel com a Mato Grosso e nas ruas Temístocles com a 14 de Julho, e na General Melo também com a 14 de Julho.

Ânimos exaltados

Durante a reunião, houve ainda um desentendimento entre o deputado estadual Pedro Kemp (PT) e a conselheira Tutelar Cassandra Szurberski. O parlamentar acredita que os blocos não devam ser responsabilizados pelo consumo de bebidas alcoólicas por parte dos adolescentes. Sendo convidado pela conselheira então, a ir trabalhar com uma das equipes do Conselho Tutelar.

Para Pedro Kemp, a postura de Cassandra foi arrogante. “O Carnaval foi relativamente tranquilo na Esplanada, não tivemos nenhum incidente. Ela deu a entender na fala dela que eu não entendo dos problemas relatados. Cassandra teve uma fala infeliz, alegando que o Carnaval é só o desfile de escola de sambas, e não é, o evento é muito maior.  Ela quer responsabilizar os blocos pelos problemas com os adolescentes, mas isso é responsabilidade dos pais”, explicou.

Já Cassandra, defende que o problema seja sim da sociedade. “Na Constituição Federal no artigo 227, diz que é dever de todos com absoluta prioridade evitar que o adolescente seja posto em risco. Então a sociedade deve evitar que isso aconteça sim, e deve proteger o adolescente”, concluiu.

 

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