No topo da lista dos municípios com alta incidência de dengue, até palestra nas igrejas são realizadas para conscientização dos moradores de , que fica a 257km da Capital. Com apenas 1289 imóveis cadastrados em todo município, a população já está até cansada de tanta pulverização de veneno estão sendo aplicadas pelos agentes de endemias.

O agente Ivan Moreira de Lima falou para o Jornal Midiamax que o trabalho não para, que todos os esforços estão sendo tomados para tirar Figueirão da primeira colocação do índice divulgado pelo Governo do Estado na última quarta-feira (3).

“Fizemos palestra nas escolas estaduais e municipais, conversamos com as pessoas que estão nos programas para hipertensos e gestantes, nas casas. Até nas igrejas passamos e conversamos com a população. Todo trabalho de conscientização necessário estamos fazendo desde dezembro”, afirmou.

Pra Ivan, a população parece que não entende a gravidade da doença e isso atrasa o trabalho. “Se a população entendesse a importância da limpeza, que a doença pode matar, facilitaria muito nosso trabalho. Parece que só as crianças, nas escolas, entendem bem a mensagem”, acredita.

Em outras situações de emergência, a Secretaria de Saúde solicita esforços ao Estado, mas neste ano, todo o perímetro urbano passou por bloqueio com inseticida. “Quando identificamos um foco de dengue, percorremos com o bloquei nas oito quadras no entorno. Com isso, conseguimos percorrer toda a cidade”, conclui o agente de endemias.

Só em Mato Grosso do Sul foram dez mortes confirmadas pela doença. Existe a suspeita de que um policial militar, Estéfano José Cervelati, de 41 anos, no município de Ponta Porã, seria a 11º vítima da dengue.